Jogo Aberto

Célio José de Oliveira

Publicado às quartas-feiras

04/12/2019

EMOÇÃO

Foi marcada pela emoção a solenidade que sorteou 232 casas do residencial Vicente Berbel, da CDHU, no último domingo no Estádio Tenente Carriço. Mais de 10 mil pessoas presentes para quase 5 mil senhas que foram depositadas nas urnas.  Tudo muito transparente e elogiado por todos neste aspecto. Foi um evento sem nenhum registro de incidentes também o que motivou elogios por partes de integrantes do Governo do Estado de São Paulo.

EMOÇÃO II

As reclamações sempre nestes sorteios são sempre as mesmas. Fulano foi sorteado e já tem casa, ciclano não mora na cidade, beltrano não é casada no papel e a mulher já tem casa e ganhou de novo. Este ganhou de novo não procede porque uma coisa é ser sorteado e outra coisa, completamente diferente, é ter tudo que é exigido na mesa da CDHU e assinar o contrato. Por isso são sorteados também os suplentes já que as substituições são inevitáveis.

EGOISMO

Existe muito egoísmo por parte de algumas pessoas que já tendo onde morar, já possuindo uma situação estável do ponto de vista habitacional, faz a inscrição e participa dos sorteios. Isso não tem como o Governo proibir, porém assinar o contrato é algo que precisa, sim, contemplar todos os critérios pré estabelecidos pelo editar da própria CDHU. Alguns arriscam a “sorte” como se diz, mas quem age assim sabe que a chance de não assinar o contrato é muito grande.

DENÚNCIAS

Temos em mãos 18 denúncias em relação ao sorteio e aos contemplados e todos, reiteramos, todos passarão por rigorosa avaliação. Para se ter uma ideia da seriedade deste trabalho basta ver quantas pessoas foram substituídas recentemente em outro programa, o minha casa minha vida. No residencial Marco Guerreiro foram 60 substituições até agora. Com certeza no Vicente Berbel, da CDHU, serão convocados suplentes.

SONHOS

Casa própria é o sonho de todo cidadão, isso é inquestionável. Ao completarmos 7 anos de mandato temos a felicidade de dizer que promovemos o maior projeto habitacional de toda história da cidade. Até o final de 2020 serão mais de duas mil e cem unidades entre Minha Casa, Minha Vida, Faixa 1 e 2 e conjuntos da CDHU. Transformamos para melhor a vida de milhares de pessoas que saíram do aluguel e puderam construir suas vidas em alicerces sólidos.

LAMENTÁVEL

Assistimos com tristeza, enquanto alguns pseudos penapolenses vibram e fazem questão de postar nas redes sociais, a entrevista do Secretário de Estado da Saúde, José Germann, em relação ao AME de Penápolis. Ficamos espantados como o gestor mudou radicalmente em relação ao compromisso assumido com Penápolis e 17 municípios que a unidade tinha sim respaldo técnico para ser implantada aqui e que só não ocorreu por questões orçamentárias. Em Fevereiro, na frente do prefeito, do vice e dos 13 vereadores da Câmara, German afirmou categoricamente que 2020 seria reiniciado o processo e implantação do AME de Penápolis.

LAMENTÁVEL II

Passados quase 10 meses a palavra do secretário de Estado mudou. Ele disse que o problema não era financeiro (como havia afirmado antes) e não era político e sim técnico. Ora, isso é muito grave partindo de um Secretário de Estado justamente porque a única cidade que tinha um projeto técnico que tramitou desde 2014 no Estado era Penápolis. Existem pareceres técnicos que temos guardado que apontavam desde 2014 para a necessidade de instalação do AME em nossa cidade. Era mais bonito, era mais decente, o Secretário Germann dizer que o que ocorreu foi um movimento orquestrado pelo prefeito de Araçatuba, Dilador Borges, para tirar o AME daqui. E o que é pior: o prefeito daquela cidade teve apoio de gente de Penápolis que não queria e não quer o AME aqui por entenderem que isso é projetar o prefeito de Penápolis, considerado um desafeto destas pessoas.

TRISTEZA

É nítido para a população que infelizmente políticos daqui que poderiam ajudar a sacramentar o que foi iniciado aqui não moveram uma “palha” para que o AME ficasse aqui. Pelo contrário, nos bastidores, de uma forma “sorrateira”, ajudaram a tirar a unidade daqui e levaram para Araçatuba. O maior absurdo que ocorreu na história em ato de desrespeito ao povo de Penápolis. Não se tratava de um decreto, nem muito menos de um autorizo. O AME estava sendo instalado, prédio alugado e doado para o Estado, equipamentos comprados, OS contratada, 6 milhoes na conta para reforma e instalação. “Tiraram”, para não dizer outra coisa, o nosso AME na “cara dura”.

SEM DESISTIR

De nossa parte não vamos desistir nunca. Vamos brigar até o último momento pelo AME aqui e sabemos que os que nos “surrupiaram” fazem ironia e gozação da nossa luta, do tipo: “coitado deste tonto” isso não vai ocorrer nunca. Ficamos tristes com tudo isso porque parece que isso virou uma questão de honra do mal. Temos todos os “prints” guardados de quem “vibra” quando existem notícias assim nas redes sociais. Políticos que usam do seu espaço em tribuna para demonstrar satisfação com o fato do AME ter sido tirado do nosso povo. Médicos que tem uma satisfação de estar ainda ao lado dos que levaram uma unidade importante desta embora daqui. E o que é lamentável: trabalham em suas clinicas e ganham o seu pão aqui. É ou não é uma coisa deprimente sob todos os aspectos? Isso sem contar que cidades que dependem do atendimento de saúde aqui de Penápolis tem alguns líderes nitidamente se posicionando com Araçatuba. Tudo motivado por um sentimento menor: a inveja.

LUTA ÁRDUA

Não é, com certeza, nada fácil um prefeito de uma cidade média de 70 mil habitantes lutar a favor de um protagonismo regional quando enfrenta “lideres” que não querem ver a evolução de um município que já se destaca em vários indicadores nas áreas de saneamento, educação, saúde e segurança pública. O “turismo” da saúde não pode existir na fala desta gente desde que os demais façam este “turismo” para a cidade deles. O discurso do “estamos juntos pela região” é pura balela. O correto mesmo é: estamos juntos desde que seja na sede regional. Uma coisa deprimente que vai ser sempre combatida por nós que amamos e defendemos a nossa Penápolis.

SANTA CASA

A Câmara de Penápolis aprovou na segunda-feira com 7 votos e favor (Nardão, Carlão, Tiquinho, Delfino, Ziza, Cabeça e Rubinho), 4 contra (Rodolfo, Ester, Júlio Caetano e Bruno Marco) e uma abstenção (Evandro) o projeto que passa para a Santa Casa o Pronto Socorro, que por dois anos teve co-gestão de uma OS com o município. O projeto teve o apoio do presidente da Câmara, Ivan Sammarco, que votaria a favor se terminasse empatado em plenário, portanto 8 vereadores. Foi um importante ato porque seria impossível para o município contratar cerca de 100 funcionários elevando gastos com folha de pagamento, hoje totalmente sob controle. Além do mais, o fato de Pronto Socorro e Santa Casa estarem nas mesmas mãos vai beneficiar muito o atendimento e o encaminhamento de internações para a comunidade.

FRASE DO DIA

O TERMÔMETRO DO SUCESSO É APENAS A INVEJA DOS DESCONTENTES.

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