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home10/06/2020
CONTAS
Muito bom conviver com adversários políticos que sejam leais e justos, que sejam humanos, que sejam conscientes e que não possuem na alma o desejo de destruir pessoas no seu presente e no seu futuro. Me refiro a trechos da coluna escrita pelo ex-prefeito João Luís dos Santos no Jornal Interior de sábado, dia 6. Eu e o João Luiz somos adversários políticos, não inimigos. Sucedi o João na Prefeitura em 2013 e me lembro muito bem que recebia conselhos de alguns que hoje se portam como “bons moços”, como “arautos da moralidade e decência”, que “ferrasse” com o petista para justificar as dificuldades que tínhamos na época no início do primeiro mandato.
CONTAS II
Os “conselhos” eram no sentido de destruirmos o futuro político do então ex-prefeito no sentido de “escarafunchar” a administração de 8 anos que eu havia sucedido para “ferrar” a vida do sujeito. Nunca agimos neste sentido e nem deve ser este o papel até porque existem outros campos para justamente aferir a correção dos atos de um prefeito. Agimos sempre com o coração aberto e humano de pensar que “todos” a quem é dada a oportunidade de gerenciar uma cidade o faz se dedicando de corpo e alma para fazer o melhor. Agir ao contrário disso é julgar de uma forma covarde e cruel, como estamos assistindo nos dias atuais. Uma oposição que tenta a todo custo não apresentar um projeto de poder, mas o tempo todo preocupada em destruir pessoas, na sua reputação, honra, dignidade.
CONTAS III
A escrita do ex-prefeito João Luís mostra como devemos nos comportar na vida pública. Adversários políticos sim, inimigos cruéis não. Ao se referir ao julgamento das contas de 2016 frisou muito bem: contas da Prefeitura e não do prefeito. Evidente que o Prefeito responde perante a ditames constitucionais e é o único prejudicado em caso de uma rejeição de contas, mas a forma como quem julga isso conduz é que é profundamente lamentável. Todos os 13 vereadores tem a exata dimensão que nas contas de 2016 ocorreram equívocos formais em regras administrativas e de lançamentos contábeis. Não existiu nisso nenhuma participação do prefeito. Eu reafirmo: NENHUMA. Questões que são tratadas diariamente por setores e servidores de carreira da Prefeitura que já explicaram “trozentas” vezes que são equívocos inclusive de interpretação e que já foram corrigidos, sem NENHUM, NENHUM, prejuízo ao erário público.
POLÍTICO
O julgamento é político, apenas e tão somente político em cima do prefeito. TODOS SABEM que o prefeito nem teve sequer acesso as peças meramente contábeis, conforme deixou claro em seu parecer favorável o próprio Procurador Jurídico da Câmara, instado por membros da comissão de finanças, tributação e orçamento favoráveis à aprovação das contas. A orientação de não dar a aprovação por pelo menos 9 dos 13 vereadores às contas é para “ferrar” com o futuro do prefeito. É pura maldade. É método. É seguir de uma forma contumaz os textos de Machiavel na sua obra O Príncipe, transformando adversários em inimigos para destruir, aniquilar.
AGRADECIMENTO
Nosso agradecimento ao ex-prefeito João Luís vai no sentido da sua conclamação a TODOS vereadores, sejam eles da situação ou da oposição, analisem os pormenores do documento emitido pelo TCE para comprovar que a reprovação não ocorreu por má fé, não teve dolo, nem prejuízo ao erário. Disse ainda João Luís: “todos os vereadores tem a oportunidade, mesmo em ano político, de demonstrar grandeza e aprovar as contas.”
GRANDEZA
Atitude que, sabemos, só quem pensa com isenção de ânimos, sem raiva, sem sentido de destruição, pode ser tomada. Existe um “abismo” entre o se auto intitular cristão e a prática. Esta votação da próxima segunda feira é um “teste de fogo” entre o discurso e a prática. Agir como ser humano consciente que “de fato” não tem o prefeito diretamente nada a ver com os apontamentos de rejeição ou agir cruelmente atendendo a uma orientação do “líder” maior para “destruir” o “inimigo”.
GRANDEZA II
Temos absolutamente a consciência tranquila do dever cumprido até aqui. Estes procedimentos formais dentro da gestão pública são, inclusive, questionáveis já que não existe um padrão no julgamento. Um dos pontos da rejeição de contas de 2016, por exemplo, foi superado pelo próprio TCE em 2018, ligado a soma do pagamento de precatórios envolvendo DAEP e Emurpe, junto com a Prefeitura. O mesmo se aplica ao outro item de pagamento sem prévio empenho, muito amplamente justificado pelo setor contábil da Prefeitura. Ou seja, o que era em 2016, não foi em outros anos porque quem analisa nem sempre é o mesmo auditor. No mínimo, existe divergência de pensamento na análise. Mas de nada adianta argumentar tecnicamente quando na verdade o julgamento é político.
ILUMINAÇÃO
Nos próximos 40 dias começa o processo de troca e implantação de lâmpadas de led em várias praças de Penápolis e no Parque Maria Chica. Já estão definidas as empresas que ganharam o processo de licitação para o fornecimento do material (luminárias, dispositivos, cabos) e da aquisição também do caminhão-cesto que vai ser usado na manutenção dos parques, praças e canteiros centrais (a chamada iluminação ornamental). Além destes locais mencionados também a Av. Leopoldino, na Santa Terezinha, terá iluminação nos mesmos moldes do Santa Leonor em uma futura pista de caminhada que já está sendo feita.
ILUMINAÇÃO II
Também serão trocados quase mil pontos de iluminação pública nas ruas e avenidas da cidade. Serão 400 pontos de 250 watts e quase 600 de 150 watts, beneficiando áreas centrais e de diversos bairros de Penápolis, além do Parque Industrial. Uma marca importante que estamos deixando na cidade, já que antes tinha sido feita a troca de quase 3 mil pontos. Quase metade do nosso parque técnico (cerca de 9 mil pontos) foi trocada pela nossa administração.
RECAPEAMENTO
Já foi emitida a ordem de serviço para a empresa que venceu a licitação do grande projeto de recapeamento da cidade. Serão quase 250 mil metros quadrados de recape, fora o asfaltamento de quatro ruas do Parque Industrial dotando aquele local de 100% de vias pavimentadas. O mais importante para a Prefeitura: um deságio de quase 4 milhões de reais, ou seja, o financiamento que tomamos na Desenvolve SP, caiu de 11 para 7 milhões. Isso significa que o que gastamos com “tapa buraco” todo mês praticamente paga a parcela do empréstimo que o município tomou. O resultado é: dois terços da cidade toda recapeada. Tinhamos feito um terço já e agora mais um terço será feito. Com os recapes de trechos da Irmãos Buranello e João Fatori com emendas parlamentares teremos asfalto bom em todas as grandes avenidas de acesso a Penápolis, fora diversos bairros onde o benefício vai chegar.
FRASE DO DIA
O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DUVIDA, O SENSATO REFLETE
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