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Vítima de isquemia, Cleyde Yáconis morre aos 89 anos em São Paulo

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A atriz Cleyde Yáconis morreu nesta segunda-feira (15), aos 89 anos, em São Paulo. Ela estava internada no hospital Sírio-Libanês por causa de uma isquemia (diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição) desde outubro de 2012. Segundo nota divulgada pelo hospital, o corpo será enterrado nesta terça (16), no distrito de Jordanésia, no município de Cajamar, a 38 km de São Paulo. 
Irmã de Cacilda Becker, elas começaram juntas no Teatro Brasileiro de Comédia. Seu último trabalho na televisão foi a novela "Passione", de Silvio de Abreu, em 2010. No teatro, sua última peça, "Elas Não Gostam de Apanhar" (montagem de Nelson Rodrigues), estreou em julho de 2012.
Dentre as novelas, Cleyde tem registro desde 1966, na extinta TV Tupi, como a personagem Vanessa, em ´O amor tem cara de mulher´. Também deu vida às personagens Isabelle de Bresson, em Rainha da Sucata (1990), Dona Virginia, em Vamp (1991), Dona Julieta, em Olho no Olho (1993), Cecílica, em Sex Appeal (1993), Diolinda Falcão, em Torre de Babel (1998), Dona Gordo Gutierrez, em As Filhas da Mãe (2001), Dona Chiquinha, em Eterna Magia (2007) e o último papel, Brígida Gouveia, em Passione (2010).
REPERCUSSÃOAbaixo, leia o que disseram artistas sobre Cleyde Yáconis: 
"São tantos anos acompanhando o trabalho dela. Foi uma grande atriz, de grande cultura, uma mulher que experimentou, que experienciou os grandes personagens, os grandes textos do mundo. Com a irmã, a Cacilda [Becker], elas fizeram os grandes clássicos. Perdemos uma atriz muito inteligente e muito reservada." Marília Pêra atriz 
"Tenho lembranças inesquecíveis da nossa convivência em trabalhos como ´Mulheres de Areia´, a original, em 1973. Além das grandes interpretações dela no teatro. Foi uma mulher de muita personalidade, muita força e muito talento, era cheia de humor e de amor pela vida." Eva Wilma atriz 
"Deixa como legado o seu profissionalismo, sua entrega e seu amor ao teatro brasileiro. Foi uma grande atriz, era uma verdadeira mulher do teatro. Ela passou por todos os setores de uma produção, era o que se pode chamar de ´pessoa do ramo´. Deixou um grande exemplo de amor à profissão." Nicete Bruno atriz 
"Trabalhei com ela em diversas peças e em trabalhos na TV. Ela sempre teve uma postura profissional raríssima no Brasil, era de uma violência profissional marcante. Uma das maiores perdas para o teatro brasileiro." Antonio ABujamra diretor



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