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DIG de Jales prende quadrilha de roubo de gado; líder é penapolense

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JARDIM DO LAGO 6 NOVO HORIZONTAL MEIO DA NOTÍCIA

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jales prendeu, nas duas últimas semanas, uma quadrilha especializada em furto de gado. O líder do grupo é um penapolense – ele não teve o nome divulgado.
Com a prisão dos envolvidos, a polícia trouxe à tona um esquema milionário na região de Rio Preto, que desafiava as autoridades e tirava o sono de pecuaristas, além de alimentar o mercado clandestino de carne.
Segundo as informações, nos últimos dois anos, foram levados de propriedades rurais do Noroeste Paulista 774 animais, cujo valor de mercado supera R$ 1 milhão.
A DIG de Jales investigou o grupo durante seis meses e concluiu que 80% do gado surrupiado - a maioria da raça nelore - foi parar nas mãos de um “atravessador” que comprava e vendia o gado sem nota fiscal.
Como todo animal deste porte é marcado com sinais que identificam o dono, os policiais suspeitam que ele tenha revendido os animais para abates clandestinos, em que o gado é morto sem nenhum cuidado com a higiene.
PENÁPOLIS
O esquema era liderado por um homem residente em Penápolis. Ele era dono de um dos três caminhões de gado usados nos crimes. Os demais veículos pertenciam aos outros dois comparsas. O grupo percorria a zona rural da região à procura de propriedades que favorecessem a ação dos criminosos.
A preferência do grupo era por sítios sem moradores que tivessem curral e embarcadouro, dispositivo para transferir os animais para os caminhões.
A ação da quadrilha ocorria sempre pela madrugada. Eles cortavam a cerca, entravam com um ou dois caminhões (cada um com capacidade média de 20 cabeças) e embarcavam os melhores animais. Em alguns casos, um “batedor” seguia na frente, para avisar da aproximação policial. No total, foram 18 furtos consumados, sendo 14 na região. A polícia ainda conseguiu interceptar um dos carregamentos, em Meridiano, na manhã do dia 21 de novembro do ano passado, quando os envolvidos foram presos em flagrante, com 49 animais.
O gado foi furtado horas antes de duas propriedades em Macedônia.
Na semana retrasada, a Justiça decretou a prisão temporária de outros quatro integrantes do esquema - posteriormente, a prisão foi transformada em preventiva. Apenas um permanece foragido. Os demais foram ouvidos e liberados.
Todos foram indiciados por furto qualificado, formação de quadrilha e receptação. Nesta semana, o grupo deve ser denunciado à Justiça pelo MP (Ministério Público) de Jales. O trio flagrado no ano passado já é réu em ação na 1ª Vara Criminal de Fernandópolis por furto qualificado.



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