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Aposentada perde R$ 12 mil no golpe do bilhete premiado na Vila Martins

Cidade

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Uma aposentada de 80 anos perdeu R$ 12 mil em dinheiro no famoso golpe do bilhete premiado. O crime ocorreu na manhã da última quarta-feira, 13, na rua Augusto Pereira de Moraes, na Vila Martins, porém foi comunicado somente no sábado.Conforme o Boletim de Ocorrência, a vítima estava no local dos fatos quando foi abordada por duas mulheres, que lhe aplicaram o golpe do bilhete premiado da Mega Sena. Na oportunidade, a mulher sacou de sua conta a quantia de R$ 12 mil e entregou para as golpistas, que fugiram.A aposentada procurou o Plantão Policial para registrar a ocorrência. Um inquérito será instaurado pela Polícia Civil para investigar o crime. Nenhum outro detalhe do crime foi revelado.Quem tiver alguma informação que leve as golpistas, pode entrar em contato com a polícia por meio dos telefones 190 e 197. A ligação é gratuita e o denunciante não precisa se identificar.
GOLPES
Nos últimos meses, diversos golpes vêm aparecendo em Penápolis, seja para tirar dinheiro de alguém mais distraído ou mesmo para roubar usando documentos falsos. Diante disso, a Polícia Civil fez um alerta a toda a população contra estes golpes que estão acontecendo com frequência.
Dentre os golpes mais usados e aplicados pelos criminosos na cidade estão o conto do bilhete premiado, o falso funcionário do banco, falso sequestro, falso acidente e mensagens pelo celular dizendo que a vítima foi contemplada nos programas do Gugu, Faustão e Domingo Legal.
A polícia alerta ainda que os crimes de estelionato e os golpes podem ser aplicados de duas formas, seja de ocasião, que é quando o suspeito escolhe uma vítima aleatória e aplica o golpe nas ruas ou até mesmo pelo celular e os programados, que é quando o golpista estuda a vítima, sabe das fraquezas dela e atinge diretamente o patrimônio como casa e carros e outros bens.
O golpe – que é praticado desde a década de 40 - é executado por uma pessoa aparentemente humilde e pobre pedindo a localização da lotérica. O meliante diz que ganhou um prêmio na loteria e pede para que a vítima retire o prêmio, pois estaria sem documentos.
Nisso, o golpista oferece uma grande quantia em troca do favor, e, como garantia, pede para que a vítima deixe algum valor em dinheiro. No golpe do falso funcionário de banco, o estelionatário se passa por funcionário de uma determinada agência e aborda a vítima momentos após ela sacar algum dinheiro. Já no golpe do falso sequestro, os elementos ligam e dizem estar em poder de um familiar. A primeira recomendação é que se haja com naturalidade.



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