COLÉGIO FUTURO - Horizontal topo

Fundo desiste de agravo e Clealco aguarda posse definitiva da Campestre

Cidade

COLÉGIO FUTURO - Horizontal meio da noticia

O agravo de instrumento protocolado no Tribunal de Justiça de São Paulo, por um fundo de investimento, questionando a venda da UPI (Unidade de Produção Independente) e reivindicando uma dívida de R$ 14 milhões, foi retirado pelo credor. Os motivos não foram revelados.Com isso, a Justiça de Penápolis poderá conceder a posse definitiva do Parque Industrial da Companhia Açucareira de Penápolis (Usina Campestre) ao Grupo Clealco que comprou a UPI (Unidade de Produção Independente) por R$ 187 milhões em leilão judicial.A expectativa do grupo é que o documento homologando a compra fosse expedido ontem, porém até o fechamento desta edição, nenhuma informação havia sido divulgado. Apesar de possuir a posse provisória do local desde o último dia 19, a empresa ainda aguarda o trâmite para dar início a manutenção de entressafra e a preparação para a safra 2014. Com a documentação, a Clealco iniciará os trabalhos nos locais, primeiramente com a contratação de funcionários já que recebeu 1 mil currículos para preencher as 500 vagas que serão criadas com a nova unidade. A preferência será dos ex-funcionários da Campestre.
Em seguida, será realizada a manutenção dos equipamentos que está orçado em R$ 15 milhões. Para a safra, que está programada para começar na segunda quinzena do mês de março.
Porém, para isso é preciso programar uma logística que pode ser atrapalhada caso a posse definitiva demore a ser confirmada. A informação é que o grupo irá adquirir colhedoras de cana para a utilizar durante a safra, entretanto o prazo de entrega do produto pode alterar o início dos trabalhos.
COMPRA
O grupo Clealco, que possui usinas em Clementina e Queiroz, irá pagar R$ 187 milhões pela UPI da Campestre. O depósito judicial de R$ 18,7 milhões referentes a entrada de 10% para a compra do Parque Industrial já foi realizado.
O dinheiro, que será liberado após a confirmação da venda, será utilizado para pagar parte dos salários atrasados dos funcionários e também iniciar o repasse aos fornecedores do valor atrasado desde novembro do ano passado.
A proposta do grupo prevê ainda o pagamento de R$ 34 milhões em abril de 2014. Em 2015, 2016, 2017 e 2018, as parcelas serão de R$ 1,3 mi (em abril), R$ 5,2 mi (em agosto) e R$ 6,5 mi (em dezembro, com exceção de 2018).
Está previsto ainda um investimento estimado em R$ 160 milhões, que aumentaria o valor total da compra para R$ 350 mi. A estimativa é que R$ 12 milhões para obras visando a renovação da licença ambiental, R$ 54 milhões para adequações de equipamentos para a que a Campestre atinja sua capacidade máxima de produção e o restante de capital de giro para poder arcar com os custos da produção até que a empresa apresente lucro.



JOVEM PAN PENÃPOLIS

Comentários

Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.