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Polícia Civil prende ex-companheira de açougueiro desaparecido em Barbosa

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A Polícia Civil de Barbosa prendeu anteontem, 5, a ex-companheira do açougueiro Antônio Donizete Moreira, 56 anos, que está desaparecido desde o dia 6 de setembro de 2012. Ela teve a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça de Penápolis, por suspeita de participação no crime.
A mulher de 31 anos é irmã do torneiro mecânico de 33, que foi preso um dia antes após ter confessado o crime. Em depoimento ao delegado Nivaldo Martins Coelho ela confessou o envolvimento no homicídio que ocorreu em sua residência. A versão é sustentada pelo irmão da suspeita. A polícia pediu a prisão temporária dela na segunda-feira, junto com a do irmão, porém foi negada. Entretanto, após o suspeito ter confirmado que a vítima pode realmente ter sido morta na noite de 6 de setembro e que jogou o corpo no Aterro Sanitário de Barbosa, o delegado representou novamente pela prisão temporária dela na terça-feira.
Em depoimento, a mulher revelou que estava com medo do açougueiro porque ele havia a ameaçado. Inclusive, no dia do crime ele teria dito que “eu vou fazer você, você vai ver, você está mexendo com homem”.
Temerosa, a vítima deixou a vítima ficar na residência, sendo que ele pediu um comprimido para dor de cabeça. Ela saiu para comprar o remédio e entregou para o açougueiro, que acabou adormecendo no sofá.
Neste momento, ela pegou uma seringa e dissolveu veneno para ratos, aplicando no braço dele. Neste instante, seu irmão chegou no imóvel com um facão e resolveram matar a vítima, sendo que aplicou um golpe de facão no pescoço.
O corpo do homem foi enrolado em um tapete e foi colocado em uma carroça, sendo que ambos levaram o corpo ao Aterro Sanitário, desceram de ré com a carroça até o fundo de uma vala de lixo e o jogaram, sendo que espalharam alguns sacos de lixo por cima dele.
A mulher foi levada à cadeia de General Salgado, onde ficará até a conclusão do inquérito.
Neste intervalo de tempo, a polícia tentará encontrar a ossada do açougueiro para concluir as investigações. A mulher foi levada ao aterro para indicar o local exato que o corpo foi jogado e confirmou aquele que já havia sido indicado por seu irmão.
Por isso, as buscas pela ossada da vítima foram retomadas ontem à tarde por servidores da Prefeitura.  O trabalho foi suspenso anteontem devido às dificuldades encontradas pela equipe.
Os acusados devem ser indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
“Essa versão é semelhante com as denuncias que recebemos e acreditamos nesta história, por isso vou mandar apreender o sofá onde ele foi morto, que foi vendido pela acusado, para a realização de outros exames”, comenta o delegado.
CRIME
O crime ocorreu na noite do dia 6, na residência da ex-comnaheira da vítima localizada à Vila Renato. Na primeira versão apresentada pelo torneiro, a vítima era muito amigo de sua irmã, por isso frequentava a residência, sendo que no dia 14, ele teria ido ao imóvel onde o acusado estava tomando conta, pois a moça estava viajando. 
O suspeito teria pedido para ele ir embora, mas ele se recusou e disse que iria tomar um banho, sendo que pegou um pedaço de pau e esperou ele sair do banheiro desferindo dois golpes em sua cabeça.
Em seguida, teria enrolado o corpo em um tapete e levado para fora do imóvel, onde disse que esquartejou o açougueiro, guardou os pedaços em sacos de lixo, colocou dentro de uma caixa de papelão em sua bicicleta e teria jogado os pedaços da ponte do Rio Tietê.
Entretanto, na manhã de terça-feira, 4, revelou que realmente deu as pauladas e cortou o pescoço da vítima com um facão. Ele não chegou a esquartejar o homem e o crime teria ocorrido no dia 6 ou 7. Em seguida pegou uma carroça emprestada de sua mãe e jogou o corpo em uma vala do Aterro Sanitário. Alguns ossos foram encontrados no local, porém eram de animais. 
A princípio, ele negou a participação da irmã, porém após a prisão dela, revelou sua participação no homicídio. As versões apresentadas pelos acusados são semelhantes.
No último dia 28 de janeiro, uma equipe esteve na residência da irmã do suspeito realizando exames periciais, onde encontraram vestígios de sangue que foram coletados para averiguação se é humano. Um pedido de DNA foi efetuado. 



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