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Estudante de engenharia penapolense contribui com obras da Arena da Baixada

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O estudante do quarto ano de engenharia civil da Universidade Nove de Julho em São Paulo, o penapolense José Nildo Vieira de Moraes Junior, está cooperando para a realização da Copa do mundo do Brasil. Ele gerencia uma equipe que monta parte das estruturas de aço da Arena da Baixada, em Curitiba (PR). A obra é a mais atrasada do país e correu o risco de ficar fora do mundial. A oportunidade surgiu quando a empresa que trabalha, na cidade de São Paulo, ganhou a licitação para realizar parte da obra. Ele é filho do contador José Nildo Vieira de Moraes e Sofia Jorge Moraes.“Nosso maior desafio é a corrida contra o tempo, porém participar da construção de um estádio da copa, que é um evento internacional, traz um aprendizado imenso, pois tenho contato com várias empreiteiras, profissionais e ganho visibilidade internacional”, revela.
A nova Arena da Baixada, estádio que pertence ao Atlético Paranaense (PR), receberá quatro partidas da Copa do Mundo, sendo Irã x Nigéria no dia 16 de junho, Honduras x Equador no dia 20, Austrália x Espanha no dia 25 e Angola x Rússia, dia 26.
O primeiro evento-teste será no dia 29 de março, no jogo entre a equipe sub-23 do Furacão e um adversário ainda a ser definido. Atualmente, os dois telões e as traves já estão instalados e boa parte das cadeiras, fixadas.
ATRASO
Apesar do atraso nas obras, a Arena da Baixada foi garantida na Copa do Mundo somente no dia 28 de fevereiro, após a Fifa realizar uma vistoria e comprovar a evolução na reforma do estádio.
Um mês antes, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitiu publicamente a possibilidade de exclusão de Curitiba, após fazer uma vistoria na Arena da Baixada. Preocupado com o atraso nas obras do estádio, ele deu prazo até o dia 18 de fevereiro para que a reforma apresentasse um avanço considerável.
Diante dessa ameaça, o governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba passaram a atuar mais ativamente junto com o Atlético-PR, proprietário do estádio, na condução da reforma. Assim, houve um aumento no efetivo de operários e os envolvidos foram atrás de mais recursos financeiros para finalizar a Arena da Baixada.
Assim, o Brasil evita o vexame de ter que reduzir o número de sedes da Copa. As obras da Arena da Baixada ainda estão longe de terminar, mas a Fifa mostra confiança de que, com as garantias governamentais, tudo vai estar pronto em tempo hábil para ser utilizado na competição que acontecerá entre junho e julho.
A reformada Arena da Baixada terá capacidade para 43 mil torcedores, com um custo total das obras ainda indefinido.
CUSTOS
Após quase ser excluída da Copa do Mundo, as obras na Arena da Baixada adiantaram, porém o canteiro viu o número de funcionários aumentar de 980 para 1500 pessoas.
As obras foram apressadas e o estádio teve o gramado plantado, 15 mil cadeiras instaladas e a cobertura praticamente concluída. Além disso, já estão sendo feitas obras no entorno da arena.
Ao mesmo tempo em que o número de funcionários aumentou e as obras se apressaram, os custos das obras também cresceu. Em um primeiro momento, a estimativa era de que o custo da obra ficasse em R$ 135 milhões. Quando o projeto foi refeito, o valor aumentou para R$ 184 milhões. Porém, cálculos recentes apontam que o custo total da Arena da Baixada beira os R$ 330 milhões.
Por mais que os gastos tenham aumentado mais de 50%, o presidente do Atlético-PR, Mauro Celso Petraglia, explica que as exigências também aumentaram com o passar do tempo. "Não houve uma visão mais realista do que teríamos pela frente. As exigências eram bem maiores do que nas Copas anteriores, com toda razão, tanto em termos de tecnologia quanto de conforto e segurança", explicou.



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