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Servidores da SC buscam soluções com o prefeito Célio de Oliveira

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Na manhã de ontem, 1, uma comissão de servidores se reuniram com o prefeito Célio de Oliveira, para encontrar soluções para os problemas e reivindicações levantadas durante a assembleia realizada na quinta-feira passada, dia 28. Esse encontro foi possível, após os diretores da Santa Casa de Misericórdia de Penápolis se reunirem com os funcionários tarde de sexta-feira, 29, onde foram expostas as dificuldades da Santa Casa. Após a reunião com o prefeito, o grupo de funcionários presentes se comprometeu em expor em assembleia a ser realizada às 7h da manhã de hoje os pontos abordados na reunião. Segundo o superintendente da Irmandade, Antônio Crosatti, a possíveis soluções seriam passar para o hospital serviços como a esterilização de materiais feita pela autoclave e de entregas de refeições para o Pronto Socorro e demais postos de saúde.
“Caso esse serviço venham ser realizada pela Santa Casa nós teremos em torno de 28 a 30 mil reais mensais e com isso poderemos dar o aumento na casa dos 6,5%”, comenta o superintendente.
Para o prefeito Célio de Oliveira essa solução é viável dentro de 60 dias, sendo que seria necessário analisar todos os tramitem legais. “Esse processo demanda tempo, portanto, necessitamos da paciência e compreensão de todos os funcionários”.
Ele explica ainda que não está se negando de ajudar, entretanto, não pode ficar ajudando financeiramente todo mês. “Precisamos criar novas alternativas de fonte de receitas”, disse.
Célio comentou ainda que a greve pode ser prejudicial a possíveis benefícios que a Irmandade busca no governo do estado. “Esse ato para ser prejudicial para a busca de programas como Santa Casa Sustentável que pode vir R$ 90 mil por mês”.
Na noite de hoje os irmãos remidos da Santa Casa de Misericórdia se reunirão para decidir se aceitam o aporte financeiro da prefeitura através de convênios de prestação de serviços, bem como, da greve dos funcionários e iniciar a conversa sobre a possível entrada de uma OS (Organização Social) na administração do hospital.
CASO
Após assembleia realizada na manhã do dia 28, cerca de 130 funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Penápolis resolveram, por unanimidade, iniciar greve por tempo indeterminado, até que se defina um acordo com a direção do hospital.
O SinSaúde – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde de Araçatuba, que pede o repasse da inflação de 6%, mais o repasse real de 2%, totalizando 8% de reajuste, além da melhoria de salários de alguns setores como os auxiliares de enfermagem; e vale alimentação de R$ 100, visto que os colaboradores da Irmandade não recebem cestas básicas e os pagamentos dos dias 31 e a manutenção de acordos anteriores.
De acordo com o presidente do sindicato, Erivelto Correa de Araújo, que conduziu a assembleia, as negociações começaram um mês antes da Data-base dos funcionários do hospital.
“A data-base do hospital é no dia 1º de maio, e mesmo antes da data iniciamos nossas conversas com os diretores, entretanto, de lá pra cá as discussões não avançaram, chegando ao ponto do diretor falar que se desse um real para cada um dos funcionários, no final do mês não conseguiria pagar a todos. Entendemos a situação do hospital, mas também queremos garantir os direitos dos trabalhadores”, comenta.
Depois a assembleia foi montada uma comissão que cuidará das escalas de enfermeiros e funcionários de apoio, tais como dos setores de limpeza, cozinha e lavanderia. Já aos funcionários administrativos, o sindicato pediu que entrassem em greve durante todo o período de expediente.



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