Mário Egreja morre aos 74 anos vítima de complicações da dengue

Cidade

Secom - PMP 31/03/2015

No inicio da tarde de sábado (28), o município de Penápolis recebeu a notícia da morte do empresário Mário Aluizio Vianna Egreja, 74 anos, vítima de complicações após contrair dengue. Ele estava internado a mais de um mês na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Misericórdia. Mário foi um dos principais incentivadores da arte no município de Penápolis, que juntamente com seus irmãos Celso e José Egreja. Entre os pilares estava o carnaval da Usina Campestre e o Museu do Sol, primeiro museu de arte primitiva da América Latina. Na década de 80, a família patrocinou o primeiro encontro cultural Brasil-Cuba após o reatamento das relações do País com a ilha.
O empresário além de ter sido um dos donos da Companhia Açucareira de Penápolis, a Usina Campestre, fundada em 1948, foi por muitos anos diretor da lavoura. 
De acordo com a filha Maria Ligia Amaral Egreja, a Liginha, Mário tinha um começo de Parkinson, mas que seu maior hobby era ficar com toda família reunida. “Meu pai era muito carinhoso e muito família a maior alegria dele era estar perto de nós”, comenta. 
Dona da Usina Campestre por mais de 50 anos, a família Egreja é conhecida por incentivar as artes em Penápolis. A usina dos Egrejas é uma das pioneiras do Estado. Instalada em 1948, se manteve em atividade nos períodos de êxito e fracasso do Proálcool.
Egreja foi proprietário também da Egreja´s Art – empresa de fundição artística em bronze especializada em obras de decoração. Muito dessas obras fizeram parte de programas televisivos como ‘Perdidos na Noite’ de Fausto Silva e no programa de Hebe Camargo.
Mário Egreja deixou a esposa Lygia Lima Amaral Egreja, quatros filhos: Maria Ligia Amaral Egreja, a Liginha, Mario Aluizio Vianna Egreja Filho, Maria Cecília Amaral Egreja e Jerônimo Henrique Amaral Egreja, bem como, a nora Beatriz Corezola Egreja, além dos sete netos.