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Em nova reunião presidente da GVO tranquiliza fornecedores e arrendatários de Penápolis e região

Cidade

FERREIRA ENGENHARIA Horizontal meio da notícia

O presidente do Grupo Virgolino de Oliveira, Joamir Alves, esteve na cidade, na tarde dessa terça-feira (14), para nova reunião com os fornecedores, arrendatários e demais parceiros agrícolas de Penápolis e região. O primeiro encontro organizado pela empresa ocorreu o ínicio deste ano.
A empresa que tem unidades em Catanduva, José Bonifácio, Itapira e Monções deve retornar suas atividades e moagem em maio. O presidente enfatizou que nesta safra a cana só será colhida mediante o pagamento antecipado para os proprietários.“Estamos preparando as quatro unidades para moer. De fevereiro para cá muitas coisas melhoraram pra gente. Conseguimos suspender por duas safras o contrato que tínhamos com a Copersucar (maior companhia comercializadora de açúcar e etanol), bem como, abrimos processo de renegociação com os bancos, de forma neste ano estamos tendo uma carência nos juros pagos aos bancos. Isso nos possibilitará que a geração de caixa deste ano será direcionada ao pagamento dos fornecedores”, comenta.
Durante a reunião Joamir explicou como será o processo de pagamento dos atrasados. “Em relação a safra do ano passado, o que não foi recebido será pago metade nesta safra e o restante na próxima safra. Neste ano o valor será dividido em seis parcelas pagas sempre no dia 20, com início em junho”,  e completou: "Já para esse ano, antes de cortar pagaremos a quantia referente a  cana que será colhida".
HISTÓRICO
No encontro de fevereiro, o presidente explicou que a divida total do Grupo Virgolino de Oliveira com fornecedores, arrendatários e demais parceiros agrícolas girava em torno de R$ 120 milhões.
Na época, o presidente explicou ao Jornal INTERIOR que o dinheiro está vindo da venda do patrimônio dos sócios majoritários e posterior a vinda do dinheiro dos novos credores adquiriu 85% de ações do grupo e começou a reorganizar a situação financeira da GVO.
“A dívida com todos fornecedores chegam a 100 milhões de reais, como aqui correspondem a 38% deve estar gerando em torno de 36 a 40 milhões” e continua:  “Estou trabalhando para trazer os colaboradores de volta para as unidades produtivas até o mês de fevereiro, acertando os salários atrasados deles. O objetivo é começar a safra no dia 15 de abril com a situação normalizada”, afirmou.
Com quatro usinas no Estado de São tem capacidade de moagem total de 12 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra, o GVO está entre os dez maiores grupos do País. A receita líquida na safra passada, a 2013/14, ficou em torno de R$ 1,2 bilhão.
O presidente ainda comentou que um caminhão-pipa da empresa ficará na região de Penápolis, para atender possíveis ocorrências de incêndio nos canaviais.



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