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De geração a geração casamento sobrevive às modernidades e ainda é símbolo de amor

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Já na Grécia Antiga (1.100 a.C a 146 a.C), existem relatos sobre o casamento. Lá o matrimônio era monogâmico, constituindo um assunto do foro privado. Não existia em Atenas uma idade mínima legal para casar. As jovens atenienses casavam entre os 14 e 18 anos, enquanto que os homens por volta dos 30 anos. Era relativamente comum o casamento entre primos, entre um tio e a sua sobrinha, ou até mesmo entre meios-irmãos (desde que estes não tivessem o mesmo pai). A poligamia era considerada bárbara.
Mas, atualmente, por mais que o significado do casamento não tenha mudado pois ainda é um vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento público entre duas pessoas, que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade. As pessoas casam-se por várias razões, mas normalmente para dar visibilidade à sua relação afetiva, para buscar estabilidade econômica e social, para formar família e ter filhos.
Após o poderio da Igreja Católica o casamento é iniciado pela celebração através de um ministro religioso, o que na Grécia Antiga não tinha o papel da igreja nas festividades.
O formato das cerimônias de casamento que conhecemos hoje só foi ganhar esse ´ar´ de importância apenas da metade do século XX.
Até 1957 quando o casal Maria Alves Milanin, 82 anos, e Ricardo Milanin, 83, se uniu em matrimônio, os relacionamentos seria tudo muito rudimentar para a geração de hoje. Eles se conheceram na igreja e a única oportunidade de ´namorarem´ era nos finais de semana quando atividades na capela de um bairro rural. Eles nem de mãos dadas podiam andar.
"Nós frequentávamos a igreja e lá conheci o Ricardo, na época rezávamos o terço, íamos nas festinhas mas não tinha isso de dar as mãos", comenta Maria.
Eles tiveram oito filhos - Doracilde, Dionísio, Isilda, Aparecida, Pedro, João (que faleceu quando tinha apenas dois anos), Paulo e Edna. Maria e Ricardo teve a oportunidade de ver quase todos seus filhos casarem. Exceto Isilda que mora até hoje com os pais.
O amor de um para com o outro é tão grande que já completaram 58 anos de casados e até hoje Maria prepara as coisas com muito detalhe e carinho para seu esposo.
Quando completou 50 anos, os filhos e os netos prepararam uma cerimônia de ´Bodas de Ouro´ na igreja da Santa Terezinha. Na véspera Dona Maria foi ter um dia de beleza para preparar o cabelo e as unhas. Segundo relato da família a emoção foi tanta que ela acabou tendo princípio de infarto e foi parar no hospital, fincando o dia inteiro em observação. E seu Ricardo, valente, acompanhou a esposa a todo momento na Santa Casa não deixando por um momento sua grande amada.
Filha
Já Edna, 39, se define como alguém que acredita no amor e na instituição casamento. Pois teve um relacionamento anterior que gerou sua filha Caroline, atualmente com 21 anos.
Após 12 anos de separação, seu genro Deivid apresentou um Oswaldo que também frequentava a igreja 2ª quadrangular. Após a apresentação os dois se encontraram por diversas vezes, mas, o primeiro beijo só foi rolar com mais de dois meses de namoro.
Hoje ela sabe o quanto foi bom esperar Oswaldo e agradece a Deus por tê-lo em sua vida. Eles casaram 45 dias após sua filha Caroline.



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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