Apeoesp e Umesp lamentam possíveis mudanças nas escolas públicas
Cidade
Ricardo Faria 28/10/2015A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) informou que vai continuar "lutando" contra a reorganização do ensino escolar. De acordo com a dirigente sindical Tereza Cristina Moreira o que a Secretaria da Educação é de tamanha desorganização nos ciclos do ensino público. O que a secretaria está fazendo é uma bagunça, nós somos totalmente contrária à desorganização, pois não existe nenhuma justificativa pedagógica para tal. Apenas, governador que construiu 73 presídios e triplicou pedágios, tem a única intenção de economizar. Para nós, educação é investimento. Para governador, é gasto., disse.
Segundo ela, com as políticas irresponsáveis do governador [Geraldo Alckmin] tem conseguido afastar alunos e novos professores. Escola não se fecha. Também não se separa quem vive juntos. Para construção do conhecimento, troca de experiências de maiores e menores é fundamental. Basicamente o interesse do governador é incentivar iniciativa privada e desmontar escola pública. Além disso, de toda a gravidade, secretária não dialogou, em absolutamente nenhum momento, com os verdadeiros agentes da educação: professores, alunos e pais. Fez tudo de forma tirana e autoritária comenta.
UMESP
Já a UMESP (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Penápolis), também lamentou muito a informação que reorganizará quatro escolas do município. Continuamos sendo contra a reorganização, pois, o governo reclama que precisamos de educação descente, mas, eles fecham 94escolas e municipalizam 66 pra essa tal educação decente?, comenta a vice-presidente Larissa Gimenes.
De acordo com Larissa, a entidade vai lamentar muito se isso acontecer. Gil [Alexandre Gil presidente da Câmara] e eu estamos vendo de marcar a audiência com a secretaria de educação do estado, mas ainda não conseguimos agenda.
A entidade anuncia que está preparando nova manifestação contra a reorganização para o dia 3 de novembro.
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