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1ª Etapa da vacinação contra gripe começa neste sábado

Cidade

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A 1ª Etapa da
Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza começa no próximo sábado, dia
30 de abril. Neste dia, será realizado o Dia de Mobilização, mais conhecido
como Dia D de Vacinação. A aplicação da vacina é bastante aguardada pela
população devido à proliferação de casos de síndrome respiratória aguda grave,
provocada pelo vírus Influenza A – H1N1. A campanha seguirá até o dia 20 de
maio.

Seguindo o que
determina a Secretaria de Estado da Saúde, nesta 1ª etapa, a ser iniciada no
dia 30 de abril, serão vacinadas apenas as crianças de 6 meses a menores de 5
anos de idade, grávidas em qualquer período da gestação, puérperas (mulheres no
período até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde dos serviços públicos
e privados e indígenas.

No dia 30 de
abril, sábado, Dia D de Vacinação, todas as unidades de saúde de Penápolis
serão postos de vacinação contra a gripe. Estas unidades permanecerão abertas
das 7h às 17h. É necessário levar a carteirinha de vacinação.

Durante os dias
da semana (de segunda a sexta-feira), a vacina contra Influenza estará
disponível em todas as unidades básicas de saúde, das 07h às 17h. A vacinação é
gratuita.

Segundo
recomendação da Organização Mundial da Saúde, cada dose da vacina Influenza é
composta por três tipos de vírus inativados: Influenza A - H1N1, Influenza A -
H3N2 e Influenza B.


Outras etapas

Na 2ª etapa da
vacinação, que começará a partir do dia 09 de maio, além dos grupos
prioritários da primeira etapa, poderão ser vacinadas também as pessoas com 60
anos de idade ou mais.

Já na 3ª etapa,
marcada para iniciar em 16 de maio, devem se vacinar as pessoas portadoras de
doenças crônicas, mediante indicação médica ou receita do medicamento do qual
faz uso, devido à doença crônica. A apresentação da comprovação médica é
fundamental para a aplicação da vacina.

Neste caso podem
se vacinar os portadores de doenças respiratórias crônicas, doença cardíaca
crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica
crônica, diabetes mellitus tipo I e II em uso de medicamento, imunossupressão,
obesidade grau III, transplantados, portadores de trissomias como síndrome de
Down.


Cobertura

A meta desta
campanha é vacinar 80% da população alvo. Em 2015, Penápolis atingiu apenas
59,02% do seu público alvo, tendo em vista que a população era resistente à
vacinação contra a gripe.

Das 13.760
pessoas que deveriam ser vacinadas, apenas 8.121 compareceram nas unidades de
saúde para se proteger contra os vírus que causam a gripe.

No ano passado,
as puérperas representaram a maior cobertura, com 92,39%, seguidas pelos
trabalhadores de saúde com 84,83% e gestantes com cobertura de 80,86%.

Entre as
crianças, foram vacinadas apenas 55,03% de um total de 3.193. Já nos idosos,
apenas 4.996 se preveniram com vacina, de um total de 8.914, representando
somente 56,05% do total.

O enfermeiro do
Serviço de Vigilância Epidemiológica, Alexandre Pereira de Almeida, alerta para
a importância da vacinação, principalmente pelos casos de síndrome respiratória
aguda grave causados pelo vírus Influenza A – H1N1.

“Essa é uma
vacina muito importante para a saúde da população, pois ajuda a reduzir entre
32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a
mortalidade por complicações da influenza, como sempre fizemos questão de
destacar”, destaca.


Casos

De acordo com
casos do Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde,
há 30 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que pode
ser causada pelo Influenza A - H1N1, assim como por outros tipos de vírus. Há
três óbitos aguardando o resultado de exames.

Vale destacar
que, segundo o protocolo do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do
Estado de São Paulo, só são notificados os casos de Síndrome Respiratória Aguda
Grave que passaram por internação em ambiente hospitalar.

Todos os exames
são colhidos em Penápolis, enviados para o Instituto Adolpho Lutz de Araçatuba,
que por sua vez os envia para o Instituto localizada em São Paulo. Nos casos de
SRAG, a comprovação é feita somente pelo Instituto Adolpho Lutz, laboratório
oficial da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

Conforme
determinação do Ministério da Saúde, pessoas com exames positivos para o vírus
H1N1, colhidos em laboratórios particulares, mas que não desenvolveram a
Síndrome Respiratória Aguda Grave e não foram hospitalizadas, não integram os
dados estatísticos.


Secom – PMP



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