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PF faz operação contra contrabando e cumpre mandados na região

Cidade

COLÉGIO FUTURO - Horizontal meio da noticia

A Polícia Federal deflagrou nesta
quinta-feira (dia 16) a Operação Celeno, para desarticular uma grande
organização criminosa responsável por esquema internacional de distribuição de
mercadorias contrabandeadas. O grupo atuava em vários estados e movimentava
anualmente cerca de R$ 3 bilhões em lucros.  A investigação teve início em 2013. Foram cumpridos mandados em cidades do
Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. A assessoria de imprensa da
PF informou que na região, foram cumpridos mandados em Guararapes e em
Penápolis, porém, não deu detalhes sobre prisões ou materiais apreendidos.

Dois homens, que seriam pai e filho,
foram presos em Guararapes, acusados de pertencerem a uma quadrilha
especializada em contrabandear mercadorias do Paraguai. O mais velho estaria
pilotando um avião interceptado e atacado por um caça da FAB (Força Aérea
Brasileira), em outubro de 2015, e que foi abandonado em Paranavaí (PR).

Cerca de 360 policiais federais deram
cumprimento a 138 mandados judiciais: 28 mandados de prisão preventiva, 15 de
prisão temporária, 18 de condução coercitiva e 77 de busca e apreensão, nos
estados do Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.Na região estão
sendo cumprindo mandados de busca e apreensão e conduções coercitivas nas
cidades de Rio Preto, Olímpia, Penápolis, Guararapes.

As investigações iniciadas no ano de
2013 detectaram quatro grupos criminosos que, quase que diariamente, conduziam
suas aeronaves de Salto Del Guairá, no Paraguai, até pistas clandestinas no
interior do estado de São Paulo. As mercadorias eram então retiradas dos aviões
e escoadas para entrepostos de armazenamento, de onde eram transportadas por
caminhões e veículos até os destinatários finais.

Durante as apurações, constatou-se que
pelo menos doze aeronaves eram utilizadas pelos criminosos, realizando até
mesmo dois voos diários, conforme as condições de clima e luminosidade. Cada
aeronave levava cerca de 600 kg de mercadorias, num valor estimado de 500 mil
dólares por frete ilícito.

As células criminosas, responsáveis
pelos fretes aéreos, eram contratadas por agenciadores baseados em Foz do
Iguaçu/PR e no Paraguai. Além disso, um dos grupos comercializava as mercadorias
em empresas próprias, estabelecidas em Ribeirão Preto/SP e São Paulo/SP.

Ao longo da investigação, foram
apreendidas quatro aeronaves, sendo uma delas um monomotor, alvejado pela Força
Aérea Brasileira – FAB, em outubro de 2015, quando tentava retornar ao Paraguai
carregado de mercadorias.



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