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Após cesárea gestante quer fazer parto normal humanizado

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"Depois de
pesquisar bastante sobre o parto normal humanizado, eu jamais teria feito uma
cesárea", essa afirmação é da decoradora infantil, Débora Viana, de 27
anos, que está grávida de 36 semanas de seu segundo filho. Ainda evita falar
sobre o assunto, pois, segundo ela ainda existe muito preconceito. "Ainda
existe muita resistência, alguns apoiam, já outros acham loucura",
explica. Débora explica
que já teve o primeiro filho de uma cesárea eletiva. "Meu primeiro filho
foi tirado com 38 semanas e três dias e acredito que fiz por pura falta de
informação, principalmente, a eletiva que é uma cesárea desnecessária, a qual
traz sérios riscos pra mãe, tanto quanto quanto ao bebê que ainda não pediu pra
nascer. O bebê só pede pra nascer quanto entra em trabalho de parto. Eu achei a
medida do conselho um avanço pra mudar a cultura cesarista, se bem que o melhor
ainda seria banalizar as cesáreas eletivas", comenta.

Segundo ela, a
falta de informação é um dos principais motivos das gestantes em relação aos
partos normais. "Falta bastante informação sobre o parto normal. Pois, nos
pré-natais que fazemos os médicos não nos informa de quase nada e a maioria
deles são cesaristas e já procuram algum problema em você pra te levar pra
cesárea, principalmente, os das redes particulares, sendo geralmente mães de
primeira viagem acreditam em tudo o que o médico fala", lembra.

Em maio desse
ano, durante a reportagem do Dia das Mães, a reportagem do INTERIOR PENÁPOLIS
entrevistou o ginecologista e obstetra da Santa Casa de Misericórdia de
Penápolis, Dr. José Usan, um dos grandes entusiastas do parto normal. Tanto é,
que desde que ele entrou na Santa Casa, há dois anos, o índice de cesárea caiu
de 90% dos casos para 60%.

"A OMS
preconiza ao contrário 80% de parto normal e 20% de cesárea. No Brasil está
tendo avanços, principalmente, com o governo obrigando os convênios criar uma
política e conscientização do parto normal". (RF)



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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