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Material Escolar mantém preço e procura continua alta em Penápolis

Cidade

JOVEM PAN PENÁPOLIS

As aulas começam
amanhã (30), pelo menos, na maioria dos colégios particulares de Penápolis, e a
procura ainda continua grande nas papelarias da cidade. São infinitas listas e
mais listas que as empresas tem de preparar para satisfazer seus clientes. “Nestes últimos
dias para preparar a lista de nossos clientes, estamos indo dormir duas, três
horas da manhã. Somente anteontem foram 17 listas”, comenta o proprietário da
Dan & Dani Papelaria, Wilson Rodrigues de Souza. Segundo Wilson,
os colégios já divulgaram as listas no início de dezembro passado. “Assim que
iniciaram as matrículas, os colégios já liberaram as listas e aliado com o recebimento
do 13º salário e o planejamento das férias de fim de ano, muitos pais estão
antecipando as compras”.

Essas escolas
preparam listas de materiais com os quais são listados todos os itens para as
aulas normais, bem como, para as aulas de artes – que pedem mais material como
lápis de cor, giz de cera, tesoura, cartolinas, colas, tintas, pincel, entre
outros.

Diferente de
outros anos, Wilson lembra que o governo paulista fez a substituição tributária
da linha do material escolar e com isso fez com que os valores ficassem
estáveis.

“Nós não sentimos
aumento real nos materiais escolares, pois, houve essa substituição e que
congelou os preços de alguns produtos de uma ano para outro. Em outros produtos
houve apenas o aumento da inflação que geralmente é repassado após a feira
escolar, realiza em todo mês de setembro”. Com isso, Wilson exemplifica dizendo
que comparado ao ano passado, a papelaria já teve um aumento de 20% nas vendas
desse ano.

Wilson lembra
ainda que mesmo que os pais possam achar os valores finais da lista muito alta,
mesmo assim é compensador. “Se formos calcular que um aluno fica 10 meses em
média dentro da sala de aula, o custo mensal dele como material será baixo,
pois, se uma mãe investiu R$ 300 em material, no final das contas serão R$ 30
por mês”.


Estudantil

Já Ricardo
Rodrigues Albendim, proprietário da Estudantil Papelaria, diz que o fato do
governo estadual distribuir material escolar para rede pública diminuiu e muito
as vendas no geral.

“Nos anos 2000
nós tínhamos uma efervescência nas vendas dos produtos escolares,
principalmente, neste período entre dezembro e janeiro, onde os alunos
renovavam seus cadernos, fichários, por exemplo”, comenta Ricardo.

Segundo Albendim,
as listas dos colégios particulares chegam no início de dezembro. “Uma lista é
bem para parecida com a de outros colégios, fazendo com que os valores não
diferenciam muito. Para se ter uma ideia, uma lista do segundo ano do ensino
fundamental está saindo em média R$ 280”.

Essa últimas
semanas, houve um aumento nas vendas de produtos escolares. “Muitos dos pais,
acabou deixando mais pro final de janeiro e comprando por etapas. Acreditamos
que até a primeira quinzena de fevereiro ainda haverá uma grande procura”.



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