Servidores conseguem reposição inflacionária de 5,4%; Valor precisa de aprovação em assembleia

Cidade

Ricardo Faria 21/03/2017

Na última reunião antes da assembleia geral, o SindServPen (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Penápolis), conseguiu o compromisso do prefeito interino Rubinho Bertolini (SD), em conceder o repasse inflacionário de 5,40% aos servidores municipais. Contudo, os valores deverão ser aprovados por maioria simples na assembleia dos servidores que será realizada na próxima sexta-feira (24), a partir das 17h, na subsede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), na avenida Cunha Cintra, 581, centro. “Desde o início do ano, estamos conversando com o prefeito para que pudéssemos ter pelo menos o repasse inflacionário neste ano, respeitando a nossa database. A princípio estávamos trabalhando com o índice INPC de 7,38% referentes ao mês de novembro, quando entregamos a pauta ao ex-prefeito, mas, o acumulado em janeiro foi de 5,4%”, explica a presidente do sindicato Maria José Francelino, a Zezé.
Já em relação ao vale-alimentação, o sindicato pede 100% de reajuste no valor, passando dos atuais R$ 112,00 para R$ 224,00. Contudo, o governo municipal sinalizou com o aumento, porém, bem abaixo do esperado e a discussão continua. “Nós não aceitamos o valor proposto pelo prefeito e agora estão estudando na proposta para apresentar aos servidores”. Acompanhamento
Segundo Zezé, uma das reivindicações do Sindicato dos Servidores, de criação de uma lei dando o direito de servidores municipais de acompanhar familiares em consultas médicas tem o aval da prefeitura. Segundo o pedido, terão direitos servidores com filhos menores de idade, pais maiores de 60 anos de idade e cônjuges, mediante comprovação de atestado ou declaração. Pedidos
Além do pedido de acompanhamento, o sindicato pede que servidores municipais que não tiveram faltas injustificadas, licença médica por mais de 15 dias, advertência ou qualquer tipo de punição sejam bonificados, podendo ser com acréscimos demais dias em férias ou outros.
Além disso, a alteração para 30 horas semanais a carga horária de enfermagem, conforme a orientação do Coren/SP (Conselho Regional de Enfermagem).
Eles pedem ainda que façam a avaliação de mérito até a aposentadoria por consequência dos quinquênios; adequação e cumprimento do plano de carreira das educadoras; a reformulação da grade salarial, criando mecanismos para quem já não se enquadra.