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Sindicato do Comércio e Fecomercio apresentam dados sobre Taxa de Rotatividade em Penápolis

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O Sincomércio
(Sindicato do Comércio Varejista) de Penápolis e a Fecomercio SP (Federação do
Comércio de Bens e Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), realizam na
tarde de ontem (22), encontro com pelo menos 14 presidentes dos Sincomércios da
Coordenadoria Sindical Norte – que englobam diversas cidades das regiões de
Barretos, São José do Rio Preto e Araçatuba.

Durante a
reunião, o economista da Fecomercio, Jaime Vasconcelos apresentou estudo
inédito com a trajetória de queda na rotatividade profissional no comércio
varejista de Penápolis. Segundo ele, atualmente um dos maiores desafios do
mercado de trabalho formal brasileiro são as altas taxas de rotatividade da mão
de obra.

“A taxa de
rotatividade é calculada utilizando o menor valor entre o total de admissões e
desligamentos sobre o total de empregos no 1º dia do período avaliado, isto é,
de forma bem direta, a rotatividade significa custo. São custos para o
recrutamento e seleção, custos administrativos para admissão, treinamentos e
integração e também aos desligamentos. Por isso mesmo que é importante realizar
esse levantamento para analisar o problema”, explica Vasconcelos.

O economista
salienta ainda que para o comércio, além do preço pago pelos processos de
admissão e demissão, é muito comum, o estabelecimento designar um funcionário
para aplicar treinamento para um novo colaborar, causando perdas das funções
produtivos.


Dados

Vasconcelos
explica que no comércio varejista de Penápolis a taxa de rotatividade atingiu
seu ápice anual em 2013, aos 59,5%, mas que de lá para cá houve uma derrocada
para os 45,1% do ano passado.

“Esse dado
impressiona, pois, se tivemos uma rotatividade de quase 60%, isso em menos de
dois anos trocaríamos todos os funcionários do setor”.

Entre as
atividades observa-se que mesmo em queda, o mercado de trabalho dos
supermercados continuam com maior taxa de rotatividade, 59,1% em 2016.

Lojas de
vestuário, tecido e calçados (47,3%) ficam logo atrás. Concessionárias de
veículos possuíram ano passado menor valor percentual de movimentação de mão de
obra celetista.

“Podemos analisar
que geralmente nas atividades do supermercado e de lojas os colaboradores são
jovens e em suas primeiras oportunidades no mercado de trabalho, criando uma
rotatividade maior. Em contrapartida, quem trabalha em concessionárias já são
vendedores mais experientes e altamente qualificados o que propicia a
rotatividade menor”, salienta.


Sazonalidade

Outra
peculiaridade do estudo é em relação a sazonalidade das datas especiais que o
comércio proporciona, possuindo rotatividade mais elevada.

“Em geral, a
rotatividade, quando não justificada pelas sazonalidades de aumento temporário
de trabalhadores, é corrosiva à produtividade econômica, exatamente pela
burocracia e custo de se contratar e desligar um funcionário, seja a pedido do
trabalhador ou decisão do empregador. Este cenário mostra o quão é essencial a
modernização das relações trabalhistas no país, dando mais liberdade,
simplificação e segurança jurídica para os dois lados, tanto para empresários
como para trabalhadores”, finaliza.

Participaram do
evento o presidente do Sincomércio de Penápolis, Norberto Pereira Laranja, que
salientou que pesquisas como da rotatividade é bom para nortear as ações dos
comerciantes locais, principalmente, na hora de efetuarem novas contratações ou
desligamentos. E o presidente do Sincomércio de São José do Rio Preto e
Coordenador da região norte do Fecomercio, Ricardo Eladio Arroio, que Penápolis
e uma das poucas cidades da região que estão na contramão dos dados de
empregados e desempregados, figurando, principalmente, no acumulado do ano com
saldo positivo. 



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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