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CPFL Paulista intensifica fiscalização contra furto e fraude de energia em Araçatuba

Cidade

JOVEM PAN PENÁPOLIS

A CPFL Paulista, distribuidora do Grupo
CPFL Energia encaminhou nesta segunda-feira, uma nota para a imprensa,
comentando a operação. De acordo com a empresa, que atende 4,2
milhões de clientes em 234 cidades no Estado de São Paulo, intensificou a
fiscalização contra fraudes e furtos de energia em Araçatuba, interior
paulista. Nos últimos 19 meses, a concessionária realizou 3.995 inspeções em
unidades consumidoras no município, identificando 637 irregularidades
relacionadas a desvios de energia elétrica. O volume de energia recuperado no
período totalizou 573 MWh, equivalente ao consumo anual de 287 residências.

Ainda de acordo com a nota, para efeito
de comparação, a CPFL Paulista realizou 1.952 inspeções no primeiro semestre de
2016, identificando, em 18,8% dos casos, irregularidades. Em 2017, 18,6% das
1.443 inspeções realizadas encontraram problemas com furtos e fraudes. “O
aumento da inteligência no monitoramento tem sido um grande aliado na
identificação das fraudes e furtos de energia em nossas redes. Além disso, a
integração com os órgãos públicos e autoridades policiais também são
fundamentais em operações que visam o combate às ligações clandestinas”, diz o
diretor Comercial da CPFL Energia, Roberto Sartori. 

Conforme explicado pela assessoria de
imprensa da CPFL Paulista, nesta segunda, em parceria com o Poder Público e a
Polícia Civil, foi realizada uma operação com objetivo de fiscalizar 210
estabelecimentos comerciais, residências e pequenas indústrias, na região de
Araçatuba. Até às 13h30, em torno de 40 clientes com irregularidades já haviam
sido identificados. A maior parte das fraudes encontradas ocorreu por meio da
manipulação do medidor de energia, e os casos de flagrantes estão sendo
encaminhados para delegacias de polícia da região. Até o momento, 35 pessoas
foram detidas durante a operação.


CRIME

As fraudes e furtos de energia são
crimes previstos no Código Penal, e a pena pode ser de um a quatro anos de
detenção. Além disso, também são cobrados os valores retroativos referentes ao
período fraudado, acrescidos de multa. As distribuidoras do Grupo CPFL, que
atuam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, têm atuado em
parceria com o poder público para coibir estas práticas.

Além de crime, as chamadas “perdas comerciais”,
como denominadas os furtos e fraudes no jargão do setor elétrico, contribuem
para tornar a conta de luz mais cara para todos os consumidores. Isso porque a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconhece uma parcela do prejuízo
da distribuidora com o valor da energia furtada e dos custos para identificar e
coibir as irregularidades.

Outra consequência negativa dos furtos e
fraudes de energia é a piora na qualidade do serviço prestado, prejudicando
todos os consumidores. As ligações clandestinas sobrecarregam as redes
elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível a interrupções no
fornecimento de energia. A regularização destes clientes não apenas traz
cidadania para essa parcela da população, como também beneficia todos os
consumidores com um serviço de melhor qualidade.

Consumidores que adotam esta prática,
popularmente conhecida como gato, também estão colocando em risco a suas vidas
e da população. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de
energia ou realizar ligação direta na rede elétrica correm o risco de choque e
acidentes graves, inclusive fatais.



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