Penápolis demitiu mais do que contratou no último mês de 2017

Cidade

Ricardo Faria 28/01/2018

O ano passado terminou com saldo negativo de geração de empregos em Penápolis. Conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, o município registrou em dezembro de 2017 um saldo negativo de 300 vagas, sendo 368 admissões e 668 demissões. A variação foi negativa em 1,96%. Historicamente o último mês do ano sempre foi de baixas na geração de emprego, contudo, dezembro do ano passado teve a pior variação desde 2012 – quando bateu o recorde com mais de com mais de 2 mil postos fechados.
Das ocupações que tiveram uma variação de admissões maiores que as demissões foram o soldador, que com salário médio de R$ 1.982,95 contratou 91 e demitiu apenas oito, fechando com saldo positivo de 83 novas vagas de emprego. Já caldeireiro com salário de R$ 2.406,06, teve 46 contratações, contra cinco demissões e saldo de 41. Em terceiro ficou o embalador, a mão com salário médio de R$ 762,35 e saldo de 21 novas vagas.
Na outra ponta, a ocupação de Tratorista Agrícola ficou na primeira posição entre as demissões. No Tratorista, a média de desempregados foi de 81 pessoas, sendo apenas 1 admissão e 82 demissões. Já nas de Operador de Máquinas e de Colheitadeira nenhuma vaga foi criada em dezembro, contudo, 68 e 44 foram demitidos respectivamente.  Setores
Entre os setores que fechou com saldo positivo foi o de Indústria de Transformação com apenas 40 novas vagas de emprego. Seguido por comércio com 22. Já entre as demissões o de serviço teve a maior variável com saldo negativo de (-204) vagas. Agropecuária ficou em segundo com (-96) negativos. Na região
Segundo números oficiais, o emprego formal também foi negativo em todas as maiores cidades da região. Em Birigui, cidade da indústria do calçado infantil foram fechados (-1.397 vagas); Araçatuba (-680); Andradina (-366) e Lins (-166). Dados
O Perfil do Município é um produto integrante do Programa de Disseminação de Estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) destinado às Comissões Estaduais e Municipais de Emprego, às Prefeituras, aos Sindicatos e a outras instituições usuárias de informações em nível municipal.
Tendo como fonte o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o produto oferece acesso simplificado, auxiliado por mapas e filtros de seleção autoexplicativa, para proporcionar meios à obtenção de informações sobre a composição do emprego e sobre a movimentação de trabalhadores regidos pela CLT.
Os dados estatísticos são apresentados por setor e subsetor de atividade econômica, em nível geográfico, permitindo que se visualize a movimentação de um município com sua respectiva micro região ou Unidade da Federação e, em nível ocupacional (CBO), possibilitando a comparação das ocupações que mais admitiram, mais desligaram, tiveram maior ou menor saldo em determinado município.
Por se tratar de registro administrativo, há que se ressaltar a possibilidade de erro nas informações referentes aos municípios menores, onde a orientação aos declarantes é mais precária.