Mulher morre com suspeita de dengue em Penápolis
Cidade
Da Redao 19/03/2019Uma mulher de 33 anos, moradora da Vila Fátima, faleceu no último domingo sob suspeita de Dengue e o caso, sob a ótica da Secretaria Municipal de Saúde é tratado assim até que os exames confirmem a causa do óbito.
A Prefeitura de Penápolis, através da Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Epidemiológica, acompanha e investiga o caso.
Por enquanto, segundo a Prefeitura, existe suspeita e não é possível afirmar que a paciente faleceu em virtude de dengue, sendo necessário aguardar resultados, que devem ser concluídos em cerca de 15 a 20 dias.
A morte da mulher gerou por parte do seu companheiro, um vendedor de 42 anos, um Boletim de Ocorrência (BO), onde ele relatou o que teria dito o médico do plantão que a atendeu no domingo no Pronto Socorro Municipal, e depois na emergência, onde faleceu.
Segundo ele, há quatro dias a mulher apresentou sinais de febre, com diarreia, vômito e fraqueza, sendo levada no sábado ao Pronto Socorro Municipal (PSM), onde foi medicada, recebeu soro e liberada por volta das 21h.
Nesse atendimento o plantonista solicitou alguns exames laboratoriais que deveriam ser levados ao Postão na segunda (18).
No domingo (17) pela manhã o quadro piorou, ela foi novamente ao PSM, recebeu soro e levada para a emergência.
Conforme declarou o seu companheiro, depois de uma hora o médico plantonista o chamou para informar que ela tinha sofrido uma parada cardíaca e foi a óbito.
Segundo ele, o médico teria dito que ela estava com histórico de dengue, evoluindo com choque refratário e parada cardiorrespiratório, e com esse diagnóstico, não poderia atestar o óbito.
Por essa razão (sem exames) a Secretaria Municipal de Saúde informou que trata-se da primeira suspeita de óbito por dengue em 2019.
A secretaria informa que até o momento existem registrados 30 casos positivos da doença, no período de janeiro a 18 de março de 2019.
Também informou que diversas ações são realizadas rotineiramente pelo setor competente, para conscientização da comunidade em torno da eliminação de criadouros do mosquito transmissor da doença.
Entre estas ações estão visitas domiciliares, busca ativa de sintomas, manejo ambiental, palestras, operações do tipo "arrastão", recolhimento de lixo descartado irregularmente entre outras.
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