Casos de dengue colocam Penápolis em situação de epidemia
Cidade
Da Redao 24/04/2019Com
188 casos confirmados de dengue, Penápolis enfrenta uma epidemia da doença. Os
dados do Serviço Municipal de Vigilância Epidemiológica alertam para que os
moradores redobrem os cuidados para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue,
zika e chikungunya. Segundo
explicou o encarregado do Serviço de Vigilância Epidemiológica, Franklin
Cordeiro, ao alcançar os 186 casos positivos é configurada a situação de
epidemia. É feito um cálculo baseado no número de habitantes. A partir deste
número, a cidade enfrenta oficialmente uma epidemia, explica.
Além
dos 188 casos positivos já confirmados por exame laboratorial, outros 598 casos
aguardam a confirmação por exame laboratorial. Com
relação a óbitos, a cidade tem um caso confirmado ocorrido em 18 de abril,
sendo uma mulher de 85 anos. Existem outros três óbitos suspeitos, em
investigação epidemiológica e aguardando exames. Um deles é de uma mulher de 33
anos, ocorrido em 17 de março. Os outros dois óbitos suspeitos são de homens:
um de 57 anos ocorrido em 15 de abril, e outro de 80 anos ocorrido em 19 de
abril.
Após
declarada a epidemia, o Ministério da Saúde orienta que o diagnóstico seja
feito apenas por exame clínico epidemiológico, sem a necessidade do exame
laboratorial. Entretanto, o secretário municipal de Saúde, Wilson Carlos Braz,
afirma que os exames laboratoriais serão feitos nos pacientes suspeitos. O
exame clínico epidemiológico avalia os sintomas e quadro clínico do paciente
para determinar a dengue. Porém, será feita a confirmação da doença por exames
laboratoriais para que possamos acompanhar o padrão de transmissão da doença,
destacou o secretário.
ALERTA
Com
o aumento no número de casos, a Secretaria Municipal de Saúde faz um novo
alerta a toda a população para redobrar os cuidados em suas residências. A
forma fundamental e mais efetiva para combater a proliferação do mosquito é
eliminar os criadouros. Todos os recipientes com água parada são um risco à
saúde pública, enfatiza CordeiroAinda
segundo o encarregado, as famílias devem verificar constantemente seus quintais
e dentro de suas residências. Ralos, vasos sanitários, vasos e pratinhos de
plantas, baldes, qualquer outro recipiente que possa acumular água é um
potencial criadouro do mosquito. Os moradores devem ficar atentos pois em
poucos dias os ovos se transformam em mosquito e já apresentam risco de
transmissão, alertou.(*) Com informações da Secom-PMP
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