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Casos de dengue colocam Penápolis em situação de epidemia

Cidade

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Com
188 casos confirmados de dengue, Penápolis enfrenta uma epidemia da doença. Os
dados do Serviço Municipal de Vigilância Epidemiológica alertam para que os
moradores redobrem os cuidados para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue,
zika e chikungunya. Segundo
explicou o encarregado do Serviço de Vigilância Epidemiológica, Franklin
Cordeiro, ao alcançar os 186 casos positivos é configurada a situação de
epidemia. “É feito um cálculo baseado no número de habitantes. A partir deste
número, a cidade enfrenta oficialmente uma epidemia”, explica.

Além
dos 188 casos positivos já confirmados por exame laboratorial, outros 598 casos
aguardam a confirmação por exame laboratorial. Com
relação a óbitos, a cidade tem um caso confirmado ocorrido em 18 de abril,
sendo uma mulher de 85 anos. Existem outros três óbitos suspeitos, em
investigação epidemiológica e aguardando exames. Um deles é de uma mulher de 33
anos, ocorrido em 17 de março. Os outros dois óbitos suspeitos são de homens:
um de 57 anos ocorrido em 15 de abril, e outro de 80 anos ocorrido em 19 de
abril.

Após
declarada a epidemia, o Ministério da Saúde orienta que o diagnóstico seja
feito apenas por exame clínico epidemiológico, sem a necessidade do exame
laboratorial. Entretanto, o secretário municipal de Saúde, Wilson Carlos Braz,
afirma que os exames laboratoriais serão feitos nos pacientes suspeitos. “O
exame clínico epidemiológico avalia os sintomas e quadro clínico do paciente
para determinar a dengue. Porém, será feita a confirmação da doença por exames
laboratoriais para que possamos acompanhar o padrão de transmissão da doença”,
destacou o secretário.

ALERTA

Com
o aumento no número de casos, a Secretaria Municipal de Saúde faz um novo
alerta a toda a população para redobrar os cuidados em suas residências. “A
forma fundamental e mais efetiva para combater a proliferação do mosquito é
eliminar os criadouros. Todos os recipientes com água parada são um risco à
saúde pública”, enfatiza CordeiroAinda
segundo o encarregado, as famílias devem verificar constantemente seus quintais
e dentro de suas residências. “Ralos, vasos sanitários, vasos e pratinhos de
plantas, baldes, qualquer outro recipiente que possa acumular água é um
potencial criadouro do mosquito. Os moradores devem ficar atentos pois em
poucos dias os ovos se transformam em mosquito e já apresentam risco de
transmissão”, alertou.(*) Com informações da Secom-PMP



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