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17 pessoas são presas em operações da Polícia Federal por fraudes no Auxílio Emergencial

Polícia

Equipes cumprem 54 mandados de busca e apreensão nos Estados de SP, GO e PR

Estimativa da PF é que o grupo tenha fraudado aproximadamente R$ 10 milhões

Estimativa da PF é que o grupo tenha fraudado aproximadamente R$ 10 milhões. Foto: Polícia Federal/Divulgação

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Operações Vida Fácil 1 e 2, deflagradas pela Polícia Federal nesta quarta-feira (24), prenderam 17 pessoas, acusadas de integrarem duas supostas organizações criminosas especializadas em fraudarem os pagamentos do Auxílio Emergencial do governo federal. Aproximadamente 210 agentes estão nas ruas cumprindo 17 mandados de prisão preventiva e 54 de busca e apreensão em Araçatuba, Bauru, Marília, Birigui, São José do Rio Preto, Anápolis (GO) e Maringá (PR).

Eles foram expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal de Araçatuba e a estimativa é que o grupo tenha fraudado aproximadamente R$ 10 milhões. A Polícia Federal iniciou as investigações em Araçatuba no início deste ano, após receber informações da Unidade de Repressão às Fraudes ao Auxílio Emergencial da PF em Brasília (DF), dando conta que, após realização de cruzamento de dados, vários indivíduos foram identificados em diversos auxílios emergenciais fraudados.

Este órgão atua com sistemas de informações provenientes de um banco de dados que orienta ações estratégicas utilizadas em ação conjunta entre a PF, MPF (Ministério Público Federal), Ministério da Cidadania, CEF (Caixa Econômica Federal), CGU (Controladoria-Geral da União), TCU (Tribunal de Contas da União) e RF (Receita Federal), com o objetivo de desarticular grupos ou organizações criminosas que atuam neste tipo de crime em várias unidades da federação.


ORGANIZAÇÕES

As investigações confirmaram que duas organizações criminosas, especializadas na prática de furto mediante fraude, do benefício assistencial, com base em Birigui, estavam agindo não só na região, mas também em outros Estados. Os líderes ostentavam alto padrão de vida, adquirindo veículos de luxo e imóveis de alto padrão. As investigações ainda não foram finalizadas, por esta razão, muitas fraudes ainda não foram contabilizadas, mas é possível estimar que os prejuízos aos cofres públicos sejam superiores a R$ 10 milhões.

A pedido da PF, a Justiça Federal decretou, além das buscas e prisões, o bloqueio de bens e valores dos investigados objetivando garantir a restituição dos valores desviados para os cofres públicos. Os presos serão indiciados pelos crimes de furto, mediante fraude, praticados por meio de dispositivo eletrônico ou informático, e associação criminosa. Caso sejam condenados, eles estarão sujeitos à pena máxima de até 16 anos de reclusão.

Todas as apreensões realizadas serão encaminhadas para a sede da PF em Araçatuba, assim como os presos, que após serem ouvidos pela autoridade policial, serão encaminhados para cadeias da região, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

O nome das operações faz alusão ao comportamento dos investigados que, sem apresentar vínculos de trabalho lícito, aproveitam-se da fragilidade do sistema e, por meio de fraudes e desvios de benefícios assistências, querem desfrutar de uma “Vida Fácil”, regada a dinheiro, consumo de bens de alto valor agregado e com muito tempo livre para usufruir a ambos. (*) Com informações da A/I da Polícia Federal



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