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Sem acordo, Marcos Assunção deixa o Palmeiras

Esportes

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Marcos Assunção soube que não renovaria o seu contrato com o Palmeiras no domingo. Por telefone, enquanto o volante almoçava com a família, o empresário Ely Coimbra Filho contou que o clube havia apresentado uma oferta salarial abaixo da desejada por eles no dia anterior. Ambos decidiram anunciar imediatamente o desligamento. O atleta passou toda a madrugada na internet, lendo comentários de torcedores que o definiam como “mercenário”. Nesta segunda-feira, horas depois, não resistiu e chorou bastante diante das câmeras de televisão.
“Muita gente ficou falando de ingratidão, mas o Palmeiras tem uma dívida comigo desde junho. E eu jamais cheguei à imprensa para falar sobre isso nos momentos tristes ou alegres. Nunca fui ao clube para cobrar ou reclamar. Não estou rompendo com o Palmeiras. A grande verdade é que o Palmeiras não me quer mais. Estou saindo triste, chateado, pois aprendi a gostar muito do clube, a respeitar, a ter prazer de sair da minha casa para ir até lá e...”, desabafou Assunção, antes de soluçar e verter as primeiras lágrimas como ex-palmeirense.
O volante não desejava receber um “salário valdiviano” (conforme definiu seu empresário, fazendo referência ao meia Valdivia, com quem o cliente brigou na reta final da campanha fracassada no último Campeonato Brasileiro). Mas exigia ganhar um aumento para renovar contrato. “Tivemos algumas reuniões, e o Palmeiras só fez a sua proposta na última delas! Foi mais ou menos assim: a gente só pode te oferecer isso e, se não quiser, não dá mais. Era menos até do que eles tinham me oferecido em agosto, quando a gente havia acabado de vencer a Copa do Brasil. Não tenho como ser mercenário”, revoltou-se Assunção.



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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