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Clássico entre Palmeiras e CAP coloca à prova os corações dos penapolense

Esportes

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Os penapolenses que torcem pelo Palmeiras viverão hoje, às 17h, um sentimento diferente. Como pela primeira vez na história o CAP (Clube Atlético Penapolense) enfrentará a equipe da capital, no estádio do Pacaembu, eles ficarão com o coração dividido.
Com isso, o amor ao time da cidade em que mora ficará à prova contra a equipe do coração. Como a experiência é nova, muitos não sabem como reagir.
Este é o caso do comerciante e vereador Reginaldo Sacomani, o Nardão. Ele torcerá por um empate no confronto. “O empate será mais agradável, mas se houver um vencedor que seja o Penapolense”, revela.
Ele comenta que dificilmente a vitória fará diferença na campanha do Palmeiras, que deve conseguir a classificação, porém três pontos são fundamentais para o “Pantera da Noroeste”.
“É importante o CAP se manter na principal divisão do futebol paulista, já que a equipe ajuda na divulgação da cidade, além de muitos jogos auxiliarem na economia local”, comente.
Sacomani possui uma chácara no bairro Córrego Grande pintada em verde e branco – cores do Palmeiras – além de estar decorada com diversos quadros da equipe da capital e possuir um mastro para hastear uma bandeira do time. “É uma pena a partida não ser realizada em Penápolis, mas assistiremos o confronto pela televisão”. 
O mesmo sentimento é encontrado na família Tondatto. O escrivão de polícia, Nivaldo Tondatto, deixará o time de infância de lado durante o jogo e torcerá para o “Pantera da Noroeste”. Ele é casado com a delegada Maria Salete Cavestré Tondatto que também é palmeirense e capeana, a mesma situação dos filhos Bruno e Felipe. “Somos torcedores do Palmeiras e também do CAP, mas nesta partida queremos que o Penapolense vença”, afirma.
Ele adquiriu carnes com ingressos para todos os jogos do CAP em Penápolis para toda a família, além de já ter adquirido a nova camisa oficial da equipe.
“Eu comecei a torcer pelo Penapolense quando ainda morava em São Paulo, quando em 1979 meu tio, José Roberto Galinari, me levou para assistir uma partida contra o Tupã”, lembra.
Depois que se mudou para o município, em 1984, começou a acompanhar mais de perto o time, inclusive viajando com o time em algumas partidas. “Atualmente me tornei conselheiro do clube e além de ir no estádio, estou gravando as partidas da equipe”.
Apesar deste forte sentimento pelo time local, Tondatto faz parte de uma família de cerca de 60 palmeirenses. Essa torcida é passada de geração em geração. “Meus primos que moram em São Paulo me telefonaram dizendo que vão na partida e torcerão por uma vitória do CAP, já que o Palmeiras recupera os pontos depois”.
Ele revela ainda que essa situação era muito difícil de imaginar no ano 2007 quando o time conseguiu o acesso para o Campeonato Paulista da Série A-3. “O Penapolense chegou muito rápido à primeira divisão”, disse. “Vai ser estranho torcer contra o Palmeiras”, completa. 
O escrivão revela ainda que assistirá a partida em casa, pela televisão, já que durante o final de semana estará trabalhando. “Recebi um convite para ir até São Paulo, mas estarei de plantão e não conseguirei assistir o time no Pacaembu”.
CLUBE
A ligação com o Palmeiras também é vista na diretoria do Clube Atlético Penapolense. O presidente da equipe, Nilso Moreira, é palmeirense.
“Já passei por essa situação quando era médico do Bragantino e enfrentamos o Palmeiras, por isso acredito que não terei um sentimento diferente nesta partida”.
Ele comenta ainda atualmente seu primeiro time é o Penapolense, seguido pelo Palmeiras e depois o Bragantino. “A vitória do CAP nesta partida é muito mais importante que para o Palmeiras, já que ficará marcada na história do clube”.
De acordo com o presidente, vencer será difícil, mas não impossível. “Sabemos que derrotar uma equipe grande é complicado, porém tudo é decidido dentro de campo, por isso acredito em uma grande partida do Penapolense e que vença quem estiver melhor preparado”.
O assessor de imprensa e fotógrafo do clube, Silas Reche de Freitas, acompanhará o confronto entre seus dois clubes do coração no estádio do Pacaembu. 
  “Esse é sonho desde o ano de 1982 quando começou acompanhar o CAP e vou torcer por uma grande vitória”, explica.
Ele revela que o momento mais importante será quando o Penapolense entrar em campo no estádio do Pacaembu. “Esses momentos são os mais importantes e quero assistir o jogo concentrado e vou até desligar o celular”. 
Como já assistiu outros jogos do Palmeiras, Reche comenta que ficará triste em caso de vitória do time da capital. “Sabemos das dificuldades que o CAP enfrentou desde que era semiprofissional por isso minha torcida será maior ainda”. 



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