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Técnico do Penapolense destaca elenco e ´camisa´ do São Paulo

Esportes

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A partida contra o clube em que foi ídolo nos anos 90 marcou a estreia de Pintado no comando do Penapolense, que não conseguiu segurar o São Paulo domingo, e foi derrotado por 2 a 0, em casa. Segundo o treinador, a qualidade dos jogadores e força da camisa fizeram a diferença. "Enfrentamos o líder do campeonato. O São Paulo é um time muito forte, com um potencial incrível e jogadores de Libertadores. Além de toda a força da camisa por trás que empurra o time", disse Pintado. Momentos antes da partida começar, o técnico do CAP conversou com Milton Cruz e Ney Franco, que segundo ele, "tem grande respeito" pelos profissionais. Porém, de acordo com Pintado, o resultado não relata o que foi o jogo e lamentou a "infelicidade" do goleiro Roni no segundo gol.
"A princípio nossa equipe teve um volume de jogo muito bom. Tomamos um gol de bola parada e o outro em uma infelicidade do nosso goleiro. A partir daí, o São Paulo teve poucas oportunidades. Nossa equipe lutou o jogo todo e o resultado não mostra o que foi a partida", comentou o técnico.
Para o duelo do próximo sábado, contra o Paulista, Pintado espera muito trabalho durante a semana e uma evolução da equipe.
"Temos um jogo difícil contra o Paulista. A responsabilidade é nossa, mas confio muito na nossa equipe. Vamos melhorar com mais uma semana de trabalho e faremos partidas melhores", completou Pintado.
JOGO
Com a cabeça voltada para a Libertadores, o técnico Ney Franco optou mais uma vez por um time reserva no estadual. Com isso, jogadores que tentam mostrar serviço, como Cañete, Fabrício, Rhodolfo e, principalmente, Ganso, encararam a partida como uma boa oportunidade para deixar o treinador em dúvida sobre a atual formação titular na competição continental. Cañete e Rhodolfo chamaram a atenção do comandante logo aos quatro minutos. O primeiro cobrou falta com um cruzamento na área, e o segundo aproveitou a bobeada da zaga do Penapolense para empurrar a bola para dentro do gol de Roni, abrindo o placar.
Em um jogo aberto, mas um pouco mais lento por conta do calor em Penápolis, o dono da casa reagiu ao gol sofrido, começou a criar chances e dar trabalho para Denis. Guaru era o principal condutor dos lances de ataque. O São Paulo chegava menos, mas compensava com a qualidade no passe. Ganso mostrava precisão no fundamento, e Carleto até arriscou uma graça diante do adversário ao parar e "dançar" diante da bola.
A jogada mais bonita do primeiro tempo ficou a cargo de Rodrigo Biro, que, pela esquerda, colocou a bola entre as pernas de Cañete e avançou para a área, chutando firme. Mas Denis fez grande defesa e evitou o empate. Mesmo com todo o esforço e com chances boas, o Penapolense não conseguiu igualar o placar na primeira etapa. O São Paulo, tranquilo com a vantagem desde o início, aproveitou para se entrosar.
Para o segundo tempo, o técnico Pintado resolveu trocar Magrão por Felipe Alves, na esperança de que as chances não fossem desperdiçadas. Ney Franco, por sua vez, decidiu colocar a equipe no ataque ao promover a estreia de Wallyson. E o atacante logo mostrou sua habilidade ao receber a bola de Ademilson na área, dominar e chutar com perigo de esquerda. Ademilson também mandou na trave de Roni logo aos cinco minutos de jogo. A parte ofensiva do Tricolor já se mostrava mais eficiente no início do segundo tempo do que em toda a primeira etapa.
Ganso, que só havia aparecido pelos passes corretos, mas sem objetividade, seguia com atuação discreta. Na primeira jogada do segundo tempo, perdeu a bola na área, após receber bom passe de Ademilson. Do outro lado, Felipe Alves tentou o gol de empate, mas acertou a mão do goleiro tricolor. Rodrigo Biro, o dono da bela jogada na primeira etapa, protagonizou outro lance perigoso pela esquerda, mas Denis impediu novamente. O anfitrião continuava desperdiçando oportunidades.
O São Paulo, por outro lado, não vacilou aos 25, quando Ademilson, que já se destacava, acertou uma bomba certeira, da entrada da área, no lado esquerdo de Roni: 2 a 0 para o visitante. Ainda mais tranquilo no jogo, o Tricolor seguia trocando passes e arriscando chutes, como o de Wallyson, que balançou a rede, mas pelo lado de fora. O segundo gol sofrido desanimou o Penapolense, que passou a investir menos. O domínio passava ao time de Ney Franco. Fernando ainda acertou a trave de Denis quase no fim do jogo, mas nada que abalasse a tranquilidade tricolor.

FICHA TÉCNICA
PENAPOLENSE 0 X 2 SÃO PAULO
 
Local: Estádio Tenente Carriço, em Penápolis (SP)
Data: 3 de março de 2013, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Fábio de Jesus Volpato Mendes (SP)
Assistentes: Daniel Luis Marques e Vitor Carmona Metestaine (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Philippe Lombard e Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (ambos de SP)
Público: 7.992 pagantes
Renda: R$ 361.668,00
 
PENAPOLENSE: Roni; Luis Felipe, Biro, Gualberto e Rodrigo Biro; Liel, Anderson Carvalho, Neto (Fernando) e Guaru; Silvinho (Fio) e Magrão (Felipe Alves). Técnico: Pintado
 
SÃO PAULO: Denis; João Filipe (Wallyson), Rhodolfo, Edson Silva e Carleto; Fabrício (Lucas Farias), Rodrigo Caio, Maicon e Ganso; Cañete (João Schmidt) e Ademilson
Técnico: Ney Franco



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