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CAP falha nas finalizações, perde gol incrível e empata com a Ponte Preta

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Se houvesse justiça no futebol, o jogo de ida da decisão do Título do Interior terminaria com vitória do Penapolense. Como nem sempre o melhor em campo vence, a Ponte Preta saiu no lucro com o empate por 0 a 0 na noite deste domingo, no Estádio Tenente Carriço. O CAP mostrou mais interesse pela partida e pressionou, principalmente no segundo tempo, quando chegou a desperdiçar uma chance digna de Inacreditável Futebol Clube com Geuvânio. O goleiro Edson Bastos, com pelo menos duas defesas importantes, e o travessão também impediram o triunfo do Penapolense. Diante do cenário, reflexo da postura oposta das equipes, a Ponte saiu satisfeita. O próprio lateral-direito Cicinho admitiu que o empate ficou de bom tamanho. Na etapa final, por exemplo, a Macaca assistiu ao adversário jogar.
“Demos sorte de não perder. Nosso time não conseguiu jogar nem marcar”, disse.
O resultado deixa a final em aberto. Uma nova igualdade entre os times, independentemente do placar, leva a definição para os pênaltis. Quem vencer, será campeão. Os times voltam a se encontrar no próximo sábado, às 18h30, com mando da Ponte. Inicialmente, o duelo está marcado para o Estádio Moisés Lucarelli, mas corre o risco de ser em outro local, já que a Ponte será julgada nesta segunda-feira pela briga entre torcida e Polícia Militar nas quartas de final do Paulista e pode perder até 10 mandos.
JOGO
Como era de se esperar, o Penapolense tomou as iniciativas no primeiro tempo. mais na base da vontade do que na técnica. O fato de jogar em casa e também a motivação para coroar a primeira participação na elite estadual fizeram o CAP encurralar a Ponte nos minutos iniciais. Apesar do domínio territorial dos donos da casa, a chance mais clara foi da Macaca.
Os mandantes chegaram com perigo apenas nas bolas paradas. Quando o árbitro Paulo César de Oliveira marcou recuou de Cicinho para Edson Bastos em um lance involuntário, Uendel salvou em cima da linha após bate e rebate na pequena área.
Com a bola no chão, a melhor qualidade individual da Ponte apareceu apenas aos 33 minutos. Após linda triangulação na entrada da área, Ramírez recebeu de calcanhar de Rildo e tentou encobrir Marcelo, mas mandou para fora. Foi a única vez que a Macaca ameaçou.
No restante, as equipes deixaram o meio congestionado e tiveram pouco espaço – e também inspiração – para furar o bloqueio adversário. Em uma falta fechada de Guaru, o Penapolense proporcionou o último lance de perigo da etapa inicial. O placar de 0 a 0 ficou de bom tamanho para o futebol que os times apresentaram.
O segundo tempo teve um início semelhante ao do primeiro: com o CAP em cima. Desta vez, no entanto, a pressão rendeu boas oportunidades. Logo aos três minutos, Edson Bastos salvou a Ponte ao defender de manchete um cruzamento venenoso de Alessandro. Na sequência, foi a vez do Inacreditável Futebol Clube entrar em ação, para a sorte da Macaca.
Após cruzamento de Fio pela esquerda, a bola passou por Edson Bastos e chegou para Geuvânio, livre, com o gol vazio e quase embaixo da trave, só empurrar para as redes. A torcida já se preparava para comemorar, mas o camisa 11 fez o mais difícil, colocou muita força e mandou por cima, a 2,6 metros da linha do gol.
O atacante tentou se redimir ao bater colocado, mas, apesar do esforço, não era a sua noite. A Ponte, por outro lado, voltou do intervalo com a mesma apatia. A postura dos jogadores de linha deixava o goleiro Edson Bastos sobrecarregado. O goleiro também evitou a abertura do placar em cabeçada à queima roupa de Magrão.
A jogada área passou a ser a principal arma ofensiva do Penapolense com Magrão em campo. Foi assim que o CAP acertou o travessão de Bastos, novamente com Magrão. Em busca da vitória e sentindo o melhor momento, os mandantes se lançaram para a frente, deixando espaços para os contra-ataques da Macaca, que não soube aproveitar. Mas já estava no lucro.

FICHA TÉCNICA
 
PENAPOLENSE 0 X 0 PONTE PRETA
 
Local: Estádio Tenente Carriço, em Penápolis (SP)
Data: 12 de maio de 2013, domingo
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa-SP)
Assistentes: Fabrício Porfírio de Moura e Alexandre Basílio Vasconcellos (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Aurélio Santanna Martins e Flávio Rodrigues de Souza (ambos de SP)
 
PENAPOLENSE: Marcelo; Luis Felipe, Perez, Gualberto e Alessandro (Biro); Liel, Heleno, Neto (Val Baiano) e Guaru; Fio (Magrão) e Geuvânio. Técnico: Pintado
 
PONTE PRETA: Edson Bastos; Cicinho, Cleber, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Alef (Bruno Silva), Chiquinho e Ramírez; Rildo (Everton Santos) e William (Alemão). Técnico: Guto Ferreira



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