Timão busca manter tradição de volantes como base da equipe
Esportes
11/07/2013A posição de volante se tornou uma das prioridades do Corinthians nos últimos anos. Mesmo com a passagem de jogadores como Ronaldo Fenômeno, Roberto Carlos, Adriano, entre outras estrelas, de 2008 para cá, especificamente, o Timão tornou-se uma verdadeira potência nos jogadores responsáveis pela transição entre defesa e ataque. Na terça, foi apresentado Jocinei, ex-Rio Claro, mais uma jovem aposta da diretoria para a posição. E a cúpula tem créditos de sobra pelas últimas vezes em que arriscou.Desde que voltou para a primeira divisão do futebol nacional, ao conquistar o Campeonato Brasileiro da Série B de 2008, o Timão traçou um trajetória ascendente de títulos, que culminou com o Mundial de Clubes no fim do ano passado. Em todas as campanhas, a respectiva dupla de volantes ficou marcada. E por nomes que, em geral, atingiram o ápice de suas carreiras vestindo a camisa alvinegra.
O Corinthians se preparou para perder Paulinho titular absoluto do clube por três anos, vendido ao Tottenham, da Inglaterra, por 20 milhões (cerca de R$ 59 milhões) trazendo novos volantes. Guilherme já vinha sendo preparado para substituir o camisa 8, mas o Timão ainda contratou Jocinei, Maldonado e Ibson, que vinha atuando como meia, mas se disse pronto para ser segundo volante. Mesmo caso de Renato Augusto, contratado no início da temporada.
O padrão de sucesso alvinegro começou com a dupla formada por Cristian e Elias, campeã do Paulistão e da Copa do Brasil em 2009. Identificados com a torcida, ambos marcaram gols importantes na campanha e deixaram o Parque São Jorge como ídolos da Fiel. Com a saída de Cristian, chegou o até então desconhecido Jucilei, do Corinthians-PR. Para suprir Elias, o Timão comprou Ralf. Mais uma vez, sucesso absoluto na posição.
Atualmente, a equipe tem Ralf e Guilherme como titulares. Na reserva, equilíbrio entre os perfis dos jogadores: ao mesmo tempo em que conta com Maldonado, de 33 anos, o elenco traz os jovens Jocinei e Willian Arão, de 23 e 21, respectivamente. O presidente Mário Gobbi esclareceu em entrevista recente: com a perda de Paulinho, a intenção é não deixar escapar mais nenhum volante, para fins de planejamento.
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