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Tite descarta falta de motivação pós-Mundial como fator de queda

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A 13 pontos do líder, a cinco do G-4 e com 18 partidas a disputar no Campeonato Brasileiro, o Corinthians pode se dizer ainda vivo na luta pelo título ou por uma vaga na Libertadores. Mas a taça de campeão mundial faz ao grupo comandado por Tite carregar o peso da comparação no momento em que há jejum de vitórias e gols, que já duram três rodadas – completadas com o 1 a 0 para o Botafogo, na última quarta-feira, no Maracanã.Mesmo assim, o técnico se recusa a enxergar este como um grupo que vem perdendo motivação desde o título conquistado no Japão, em dezembro. Para ele, a queda de rendimento tem a ver com constantes mudanças, muitas delas forçadas.
"Cada um se guia para o lado que entender melhor o futebol. Não vou colocar esse lado da mobilização. Nesta temporada disputamos Libertadores, Paulista, Recopa e Brasileiro, que está em andamento. Dos outros três, ganhamos dois. É certo que o time não vem mantendo o padrão, mas existem uma série de fatores que determinam isso", afirmou.
Tite credita a falta de uma continuidade de escalações como o principal fator para essa queda de padrão. O treinador citou a saída de Renato Augusto por lesão como uma importante baixa que prejudica a montagem de uma equipe que possa iniciar uma sequência de partidas.
"Contra o Botafogo, por exemplo, não tínhamos metade da equipe que venceu o Mundial. Guerrero, Fábio Santos, Ralf, Jorge Henrique... Estamos buscando a repetição de um time num grande momento e uma sequência dela. Não tive essa oportunidade", lamentou o técnico corintiano.



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