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Indicando mudanças, Muricy cobra evolução: ‘Muita coisa para ajeitar’

Esportes

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Vencer a Ponte Preta por 1 a 0 não foi o bastante para o técnico Muricy Ramalho. O treinador não escondeu que gostaria de ver uma melhor atuação do Tricolor e já adiantou que pretende mudar o esquema 3-5-2 adotado na estreia dele, quinta-feira, no Morumbi. Amanhã, o time enfrenta o Vasco, às 16h, em São Januário, no Rio de Janeiro."Temos muita coisa para ajeitar. Não podemos nos entusiasmar tanto. Mas é importante ganhar, porque dá confiança. Tem horas que nos desorganizamos em campo, que corremos de forma errada. É a ansiedade. Vamos ter de ajeitar muito isso", afirmou.
Em seu primeiro treino, na terça, Muricy montou a equipe no esquema 4-4-2, mas não gostou. No dia seguinte, com portões fechados, apostou em um 3-5-2 alternativo. Rodrigo Caio foi escalado como líbero, colocado entre Paulo Miranda e Antônio Carlos, e com alguma liberdade para se transformar em volante quando o Tricolor tinha a bola. Para o futuro, porém, ele planeja alterações na estratégia.
"O treino foi muito ruim, muito aberto, não atacávamos e não defendíamos. Não era um time. Tínhamos de dar segurança. O Rodrigo Caio tinha liberdade como líbero, vindo por trás ou pela frente. Ele sabe fazer isso muito bem. Por isso, armamos essa cobertura. Mas não é o esquema que hoje em dia funciona bem", disse.
O comandante está preocupado com a alternância de rendimento da equipe durante as partidas. Os são-paulinos dominaram todo o primeiro tempo, criaram chances, mas não marcaram. Na volta do intervalo, marcaram o gol logo aos dois minutos, contudo, permitiram que a Ponte Preta crescesse e pressionasse nos minutos finais.
"Falta controlar o jogo. Time de futebol tem de controlar o jogo e chegar à frente. Temos de juntar os jogadores de mais qualidade. Time grande como o São Paulo precisa disso. E nós temos jogadores de qualidade. Mas não podemos oscilar tanto", cobrou.
Com dois treinamentos e uma partida, Muricy não acredita que tenha tantos méritos pela vitória sobre a Macaca. No entanto, reconhece que o fator psicológico possa ter pesado no rendimento diante da Macaca.
"Não sou oportunista de tirar proveito disso ou aquilo. Sei que a torcida vem comigo, que tem o aspecto psicológico. Na nossa chegada, os caras (torcedores) estavam gritando meu nome. Os jogadores ficam surpresos. Como temos um técnico que os caras gostam tanto? É pouco tempo para dizer que está funcionando. A única coisa diferente foi que ganhamos".



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