Ceni e Muricy evitam sonhar com G-4 e dizem que briga é contra a queda
Esportes
29/10/2013A reação nas últimas rodadas transformou a situação do São Paulo. Com cinco vitórias e um empate em seis rodadas, o Tricolor tem agora dez pontos de vantagem para a zona do rebaixamento e nove a menos do grupo de classificação para a Taça Libertadores. Apesar da melhora e de mais um triunfo, sobre o Internacional, fora de casa, o capitão Rogério Ceni prefere não sonhar com uma vaga no G-4 e acredita que a briga do time ainda é para fugir da degola. Muricy Ramalho concorda."Não há tempo hábil e nem pontuação suficiente para o G-4. Vamos viver jogo após jogo e quando formos somando pontos, vamos pensar no futuro. O importante hoje é ter saído da situação incômoda do rebaixamento. Com mais duas vitórias, acho que a gente apaga a chance de rebaixamento", afirmou o goleiro.
Tempo existe, sim. Faltando sete rodadas para o fim, são 21 pontos em disputa. O São Paulo precisaria contar com uma combinação de resultados dos times acima na tabela para entrar no grupo dos quatro melhores. Os adversários até o encerramento são: Portuguesa (casa), Atlético-PR (fora), Flamengo (casa), Fluminense (fora), Botafogo (casa), Criciúma (fora) e Coritiba (casa).
O time, porém, poderá atuar no Morumbi apenas mais uma vez. Na semana passada, o Tricolor foi punido com a perda de quatro mandos de campo em virtude do conflito entre torcedores e policiais no clássico contra o Corinthians. No entanto, ainda enfrentará a Portuguesa em seu estádio. Para os outros, a diretoria procura um novo destino, provavelmente o Novelli Júnior, em Itu, interior do estado.
Muricy também prefere não se empolgar com a melhora. Nem mesmo com a rápida ascensão. O triunfo sobre o Internacional, em Caxias do Sul, colocou o São Paulo na nona colocação, com 43 pontos. Pelas contas de Ceni, o Tricolor não terá mais chances de ser rebaixado se chegar a 49.
"Nós fazemos contas. O Vasco perdeu, era um resultado importante. Temos dez pontos de vantagem. Há um mês, estávamos naquela situação. Temos de continuar brigando até afastar de vez esse problema", disse o comandante.
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