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Com mais altos do que baixos no ano, Seleção tem base pronta para 2014

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É normal nos balanços de fim de ano apontar altos e baixos na organização de uma equipe. Porém, na seleção brasileira que encerrou a temporada 2013 com uma vitória por 2 a 1 sobre o Chile, na terça-feira, em Toronto, no Canadá, o técnico Luiz Felipe Scolari tem muito mais a comemorar do que lamentar na busca da lista final de convocados para a Copa do Mundo. Agora, o comandante terá apenas o jogo do dia 5 de março, contra a África do Sul, em Joanesburgo, para sanar qualquer dúvida sobre quem vai chamar para o torneio. O treinador ganhou nomes como os do zagueiro Marquinhos e dos atacantes Robinho e Willian. Convocados pela primeira vez, os três tiveram boa participação nos amistosos diante dos chilenos e na goleada por 5 a 0 sobre Honduras, no último sábado, em Miami, nos Estados Unidos. Passou a ter mais opções para montar o grupo de 23 jogadores que participará do Mundial. “Por enquanto, esse é o grupo que tenho. Mas estou sempre observando os jogadores. Ainda não temos uma definição total dos 23 ainda”, disse o treinador, após a vitória sobre o Chile.
E os dois últimos compromissos de 2013 serviram justamente para diminuir as dúvidas. Julio César está recuperado da fratura na mão esquerda. Atuou normalmente contra o Chile. Só precisa definir sua situação no Queens Park Rangers, já que não tem sido utilizado. Jefferson é outro nome em alta. A última vaga tem Victor, do Atlético-MG, e Diego Cavalieri, do Fluminense, na disputa. Só um irá para a Copa.
No setor defensivo, os amistosos ajudaram Felipão a ganhar uma “boa” dor de cabeça. Três nomes estão certos em 2014: Thiago Silva, Dante e David Luiz. Porém, com a boa presença de Marquinhos, de apenas 19 anos, a última vaga está bem concorrida. Além do defensor do PSG, o comandante tem outras três opções: Réver, do Atlético-MG, que estava no grupo da Copa das Confederações, Dedé, do Cruzeiro, e Henrique, do Palmeiras.   
Nas laterais, só uma lesão pode mudar a opinião do treinador. Na direita, Daniel Alves e Maicon são os escolhidos. Rafinha, do Bayern de Munique, era uma opção, mas as boas atuações do jogador do Roma praticamente definiram a briga. Pelo lado esquerdo, Maxwell venceu o duelo com Filipe Luís, reserva no torneio vencido pela Seleção em junho. O titular do setor é Marcelo, do Real Madrid.
Outra posição que teve um nome diferente nas Confederações e, provavelmente, vai chegar à Copa com outro é a de primeiro volante. Fernando era homem de confiança. Mas após a transferência para o Shakhtar Donetsk perdeu espaço. Lucas Leiva, do Liverpool, foi chamado e ganhou força. Luiz Gustavo é o titular absoluto de Luiz Felipe Scolari.   Como segundo volante, aquele jogador que sai mais para o jogo, Felipão tem três nomes fortes: Ramires, do Chelsea, Paulinho, do Tottenham, e Hernanes, do Lazio. O ex-atleta do Corinthians é titular. Os outros dois ainda buscam se firmar de vez no grupo. Caso opte por levar um substituto para Oscar, um ou outro pode ficar fora da lista final do comandante canarinho. É esperar para ver.   Na armação, Felipão tem um “camisa 10” nato. Oscar é o homem que organiza o jogo, cai pelos lados do campo, alterna o posicionamento com os outros dois jogadores que atuam atrás do centroavante da Seleção. Na Copa das Confederações, seu reserva era Jadson, atualmente em baixa no São Paulo. Os dois últimos amistosos serviram para Felipão ganhar um ponto de interrogação. Vale a pena ter Willian no grupo para abrir uma opção para a vaga do jogador do Chelsea? Pode ser.  
Na frente, as vagas já estão mais definidas. Neymar, Bernard, Hulk, Jô e Fred. Este último precisa se recuperar de uma lesão muscular e voltar aos gramados, já que não atua pelo Fluminense desde setembro. Só falta um nome. E parece que a lacuna será preenchida por um “veterano”. Robinho foi a surpresa da convocação. Entrou, foi bem, marcou e Felipão aprovou. Seria mais um nome de peso para um grupo tão jovem que vai disputar a Copa do Mundo.  
 Com o grupo praticamente fechado, baixas mesmo serão Ronaldinho Gaúcho e Kaká. Os veteranos até tiveram chances com Felipão, mas não aproveitaram nos minutos que estiveram em campo. Só uma reviravolta para participarem da Copa do Mundo de 2014. A família já está quase montada.



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