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Menos papo, mais trabalho: a primeira semana de Mano no Corinthians

Esportes

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A primeira semana de trabalho do técnico Mano Menezes no Corinthians significou uma mudança de filosofia no comando do elenco. O estilo paternal de Tite e as constantes conversas com o elenco deram lugar a um treinador que, no primeiro encontro com os atletas, deixou claro que pretende manter em vigor tudo o que funcionou na antiga gestão, mas ao próprio estilo: mais calado e sem brechas para indisciplina. Como definiu o zagueiro Paulo André, “um sargentão” disposto a fazer com que o Timão dê a volta por cima.
A acomodação do elenco após conquistar cinco títulos em três anos era visível. Tite alterava o esquema tático, remanejava as peças, tentava inovar... Mas o Corinthians atravessou o Campeonato Brasileiro sem reagir. Terminou na décima colocação, longe da vaga na Taça Libertadores da América, objetivo traçado como “obrigação” pela diretoria ao início do torneio. Nesse contexto, Mano é visto como um “choque positivo”. Antes do único treino de sexta-feira, agendado para a tarde, o silêncio imperava no CT Joaquim Grava. As constantes movimentações de jogadores, concentrados desde segunda, nas instalações da casa alvinegra não aconteceram. Todos repousavam nos respectivos quartos. O motivo era o alto desgaste imposto pelos treinos físicos de Eduardo Silva, o Dudu, que chegou para trabalhar junto de Mano e cobrou muito dos atletas. O novo técnico não deu qualquer indício sobre esquema tático ou as prometidas mudanças na equipe titular do Corinthians. Nos poucos treinos com bola, o fato mais relevante foi a atenção especial dedicada a Alexandre Pato, com quem Mano conversou ao pé do ouvido durante uma atividade. A tendência é que o camisa 7, muito criticado na última temporada, ganhe mais espaço em 2014. Jogadores do elenco alvinegro foram unânimes ao ressaltar a firmeza do discurso de Mano Menezes. Os atletas sabem que o diálogo constante com o treinador será diferente do que acontecia até o fim do ano passado, mas não veem tal fato como negativo. Apenas uma mudança necessária, já que os resultados apresentados nos últimos meses não condizem com os valores investidos no elenco. A política da diretoria de agir com cautela no mercado também passou por Mano Menezes. O técnico acredita que, apesar do fracasso no último Brasileirão, o elenco tenha força suficiente para se reerguer em 2014, com alguns ajustes em posições específicas. Laterais, volantes e atacantes são a prioridade.



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