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Grandes paulistas começam 2014 com indefinições e problemas em arenas

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Ao ano 2013 foi esperançoso para os quatro principais clubes de São Paulo em relação a novas arenas. São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos planejavam terminar dezembro com um cronograma claro de quando jogariam em seus novos ou reformados estádios. Diversos obstáculos, entretanto, apareceram, e os clubes começam 2014 repletos de problemas e indefinições.
O Itaquerão, do Corinthians, era o mais avançado. A arena será palco da abertura da Copa do Mundo, e, com as obras a todo vapor, a inauguração não passaria de janeiro. No final de novembro, entretanto, a queda de um guindaste tirou a vida de dois operários e paralisou o andamento. A conclusão foi adiada para abril, e o alvinegro deixará de faturar cerca de R$ 12,5 milhões por mês com o estádio fechado.
O Palmeiras também vive uma situação delicada com a Arena Palestra, que, pelo cronograma inicial deveria ter sido entregue no final do ano passado. Além do adiamento da conclusão, que ficou para junho, uma briga entre o clube e a construtora WTorre sobre a quem compete comercializar as cadeiras se arrasta. Atualmente, o conflito está em fase de mediação, mas os envolvidos já preveem que não haverá acordo e que a solução só ocorrerá através de arbitragem.
O cenário para o São Paulo também não é diferente: problemas. O clube do Morumbi anunciou o plano de reformar e cobrir seu estádio ainda no final de 2011. A formação do fundo captador de recursos para as obras foi lenta, e o projeto ficou mais de dois anos no papel. Em dezembro do ano passado, a diretoria finalmente pretendia aprovar a operação no Conselho Deliberativo do clube, mas oposicionistas boicotaram a reunião e impediram que houvesse votação.
Já o Santos nunca chegou a tirar o projeto de uma nova arena do papel. No primeiro semestre de 2013, conselheiros debateram a construção de um empreendimento em Cubatão, no meio do caminho entre a baixada e a capital. A principal alternativa vislumbrada pelos santistas era tomar parta na licitação de privatização do Pacaembu, mas o ano terminou sem que ela começasse.
Neste primeiro semestre, os clubes têm opções diferentes para lidar com os problemas. Corinthians e Palmeiras precisam esperar pelo término das obras; enquanto o alvinegro luta para negociar os naming rights com um fundo árabe. Seus rivais terão de aguardar uma solução da arbitragem para o conflito com a construtora.
A situação do São Paulo é mais nebulosa: a diretoria vem conversando com os investidores para definir um plano de ação. Enquanto a oposição cobra esclarecimentos, o presidente Juvenal Juvêncio estuda mudar o estatuto para reduzir o quórum de votantes e forçar a aprovação. O Santos, por hora, deve seguir alternando seus mandos entre o Pacaembu e a Vila Belmiro.
Sem palcos novos ou reformados, os quatro grandes clubes estreiam no Campeonato Paulista no próximo final de semana. Palmeiras e Santos jogam no sábado, dia 18. Corinthians e São Paulo vão a campo no domingo. 



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