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Elias repete Pato em sua primeira entrevista, mas com "cara de Corinthians"

Esportes

JOVEM PAN PENÃPOLIS

A sala de imprensa lotada no CT Joaquim Grava, a agitação da torcida com um reforço que custou caro e a lembrança dos momentos de torcedor na final da Libertadores de 2012. Foi Elias em sua apresentação no Corinthians, mas poderia ter sido Alexandre Pato, há pouco mais de um ano, ocupando a mesma cadeira. A diferença é que, agora, o resultado dessa combinação soa mais verossímil.
As semelhanças entre as primeiras palavras de Elias e Pato são consideráveis. O volante se reapresenta ao clube que lhe deu fama em 2008 apostando na identificação com a torcida. Em pouco mais de meia hora, soltou frases de efeito, relembrou glórias e fracassos nos tempos de fanático por Rincón, Vampeta e companhia e repetiu juras de amor.
"O Corinthians representa tudo para mim. Se eu sou jogador é porque na infância eu tinha um clube", "Quando o bicho pegar, o Corinthians pode contar comigo", "Eu escolhi ser feliz" e "Se ele [Mário Gobbi, presidente] quiser a gente assina por mais uns dez anos" foram algumas das frases de Elias, que ainda teve de responder se tem a "cara do Corinthians".
"Não só a cara [de Corinthians]. Cara, corpo coração, estilo de rua. Sou maloqueiro", disse ele, sem pestanejar.
Pato também tentou aproximar-se da torcida na sua vez. "Resolvi voltar porque senti o calor da torcida quando fui no Pacaembu ver a final da Libertadores. Aquilo me ajudou muito na escolha e tenho certeza de que serei feliz", disse ele à época.
"Fui [para o jogo] como todos, normal, peguei trânsito, pedi espaço pra passar, passei no meio da torcida. Coloquei casaco no meio da torcida. Foi emocionante. Escutava ´é nóis [sic] mano, aqui é Corinthians´. Senti aquele calor quando eu ouvi ´um bando de loucos´. Aquilo é emocionante", completou Pato, que na ocasião ainda vestiu um boné da torcida organizada e repetiu, ele mesmo, o "é nóis, mano", diante dos câmeras e fotógrafos.
A lua de mel, no caso de Pato, durou pouco. Depois de um início animador, ele teve trabalho para se firmar no time, passou a ser questionado pela postura em campo, perdeu gols importantes e "coroou" a passagem com a cavadinha mal-sucedida na Copa do Brasil, contra o Grêmio.
Elias, por sua vez, também tem história para contar da final da Libertadores de 2012. Só que o volante teve um pouco mais de trabalho para ver o Corinthians de perto, já que escolheu acompanhar o time na torcida visitante, em Buenos Aires, na Argentina.



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