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Oscar ganha "sombras" em relação a 2013 e sofre pressão por titularidade

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FERREIRA ENGENHARIA RODAÉ 2 HORIZONTAL MEIO DA NOTÍCIA

Oscar, assim como em 2013, chega à preparação da seleção brasileira para uma competição de peso em xeque. A diferença é que, neste ano, o meia tem uma sombra de verdade. Uma não, três. Quem diz é o próprio Felipão, ao ser questionado sobre quem poderia ocupar o lugar que hoje é do camisa 11.
"Pode jogar na posição dele o Ramires, o Willian. O Hernanes depende do adversário. Aí jogamos com dois volante marcadores", disse Felipão na entrevista coletiva após a goleada do Brasil por 4 a 0 sobre o Panamá.
Parece normal que o principal meia do time tenha rivais em seu setor, mas para Oscar, ao menos na era Felipão, é uma novidade. Em 2013, ele nunca teve seu lugar no time ameaçado por Jadson, à época no São Paulo. Pelo contrário. O único que chegou a substitui-lo em algumas partidas foi Hernanes, que sequer se vê atuando nessa posição.
"Não, ainda não. Eu gosto muito de fazer papel de segundo volante, ajudando na marcação e vindo como homem surpresa. Nesse momento é assim que eu gosto de jogar", disse o meia da Inter de Milão.
Além das sombras, Oscar tem um problema: o seu próprio rendimento. O jogador terminou a temporada europeia criticado por José Mourinho, técnico do Chelsea, por não manter a constância. No clube inglês, ele perdeu a titularidade em 2014 e chegou à seleção com apenas uma partida a mais que seus companheiros de clube, Ramires e Willian, com quem já briga por espaço em Londres.
O último é quem mais agrada Felipão. "É um garoto muito ágil e driblador. Vai ser muito útil na Copa", disse o treinador, que já chamou o ex-corintiano de "dor de cabeça boa".
Contra o Panamá, Oscar não chutou nem driblou nenhuma vez sequer. Em 62 minutos em campo, ele tentou só um cruzamento. Na Copa das Confederações, em compensação, jogava 12 bolas na área, dava cinco chutes e driblava pelo menos três vezes. Oscar não identifica a diferença.
"Não acho que senti o ritmo de jogo. Nos primeiros 20 minutos todo o time tava sentindo a dificuldade, o Panamá estava muito bem. Quando nosso time melhorou, eu melhorei", disse o meia. Felipão concordou.
"Oscar bem… Espero agora que nasça o seu menino no fim de semana, para ele ficar tranquilo. Pensar e jogar tudo que pode e sabe", disse Felipão.
Willian, que entrou no segundo tempo, fez tudo melhor que Oscar, mesmo jogando mais preso à ponta direita. Fez, de quebra, o quarto gol. Agora, pleiteia um lugar no time.
"Eu acho que o Oscar é um grande jogador, é titular e faz por merecer. Quem vai decidir vai ser o professor. Eu vou continuar fazer o meu trabalho, treinamento bem e tentando entrar bem. Quem saber ganho uma vaga como titular", disse ele.



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