Federação confirma rebaixamento de seis equipes da A2 em 2017
Esportes
01/11/2016A Federação Paulista de Futebol definiu
as regrar que irão reger o Campeonato Paulista da Série A2 em 2017 e, manteve o
rebaixamento de seis equipes para a Série A3 e o acesso de duas, tanto para a
Série A1 como para a Série A3. Com o formato o campeonato será mais enxuto, com
menos equipes em disputa a partir do certame de 2018. O presidente do Penapolense, Nilso
Moreira, pleiteava o acesso de descenso de três equipes, o que não foi acatado.
Na Série A1 o número de participantes a partir do próximo ano já será de 16
equipes, o que transformará a disputa mais acirrada, tanto para quem lutará
contra o rebaixamento, como para as equipes que lutarão para subir.
Na Série A3 a novidade foi a desistência
do Atlético Sorocaba, que em nota oficial da diretoria anunciou que não
disputará a competição no próximo ano. Com a medida, caso no futuro decidam
retornar, a equipe terá que começar disputando a Segunda Divisão, o que
corresponde a quarta e última divisão do estadual. A vaga liberada poderá ser
ocupada pelo Taboão da Serra ou XV de Novembro de Jaú.
A Série A2 será formada por 20 equipes
com início no dia 29 de janeiro e o término previsto para o dia 07 de maio com
turno único. Cada equipe disputará 19 jogos, sendo que o Penapolense deste
total terá nove em casa. Os quatro primeiros colocados vão chegar às
semifinais, que serão disputadas em dois jogos ida e volta. O campeão vai ser
conhecido em jogo único, com o mando do time de melhor campanha.
Apenas os dois finalistas vão garantir o
acesso para o Paulistão 2018, ocupando vagas dos últimos dois colocados deste
ano. De outro lado, os últimos seis colocados serão rebaixados para a Série A3,
o que vai reduzir de 20 para 16 o número de participantes na Série A2 em 2018.
Cada clube poderá inscrever 28 atletas e que, em caso de lesão, poderão ser
trocados. Quem sair da lista não poderá atuar nesta temporada tanto na Série A1
Paulistão como na Série A3. Este item vale também para os técnicos. É uma
limitação numérica de atletas e uma restrição de trabalho aos técnicos. Muitos
deles estão acostumados a flutuar entre as Séries A1, A2 e A3.
AS COTAS
Dos 20 clubes participantes, seis foram
rebaixados do Paulistão 2016 e devem ter a cota integral de R$ 3 milhões: Água
Santa, Capivariano, Mogi Mirim, Oeste, Rio Claro e XV de Piracicaba.
São 12 clubes remanescentes e que vão
receber cotas conforme seu retrospecto nos últimos anos, que giram entre R$ 450
a R$ 1 milhão: Barretos, Batatais, Bragantino, Guarani, Juventus, Penapolense,
Portuguesa, São Caetano, Taubaté, União Barbarense, Velo Clube e
Votuporanguense.
Dois clubes subiram da Série A3, o
campeão Rio Preto e o vice Sertãozinho. Cada um deve receber em torno de R$ 400
mil de cota. Para o atual presidente do Penapolense, Nilso Moreira, a
competição deverá ser muito acirrada, mas, no momento o que mais preocupa é o
setor financeiro.
Dia 19 de novembro está marcada a
assembléia ordinária que definirá o futuro do clube.
Assessoria de Imprensa- Silas
Reche/Júnior Reche
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