3 em tratamento para Covid na UTI da Santa Casa morrem nas últimas 24h
Cidade
Da Redação 06/03/2021Ao menos três pessoas que estavam internadas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Misericórdia de Penápolis morreram nas últimas 24h. Foram duas mulheres de Avanhandava e um homem de Penápolis. Todos estavam em tratamento contra o novo coronavírus (Covid-19).
De Avanhandava, na microrregião de Penápolis, aumentando ainda mais a dor da cidade que vem perdendo moradores em decorrência das complicações da Covid-19, faleceram a Técnica de Enfermagem Valéria Aparecida da Silva, de 42 anos, e Maria de Lourdes Nascimento Pinto, proprietária da Padaria Gaspar, aos 70 anos.
A técnica de enfermagem Valéria tinha 20 anos de profissão, atuando na Santa Casa de Penápolis, e estando também na linha de frente no atendimento aos pacientes coronavírus.
Ainda de Avanhandava, conforme postagem na página AvaNews, no Facebook, ontem (6) foi noticiada a nota de falecimento de uma outra pessoa de 42 anos, ocorrida durante a noite. De acordo com a informação, o mesmo atuava como carteiro em Avanhandava e ultimamente trabalhava em Birigui para onde havia sido transferido. Não foi divulgada a causa da morte, apenas que seria sepultado em Avanhandava, sem dizer se haveria ou não velório.
FALECIMENTO
Outro falecimento que estaria relacionado às complicações da Covid-19 (não se tem confirmações oficiais), foi de João Carlos Martins Virgilio, também conhecido como Padóia, aos 59 anos, morador de Penápolis. Ele foi sepultando pela manhã, sem velório.
Padóia, filho da D. Lourdes e irmão de Dionízio Padilha, funcionário do Clube Penapolense, morava no bairro Village Regina. Era Agente Penitenciário em Avanhandava. Ele chegou a trabalhar também na equipe de colaboradores do jornal INTERIOR, passando em algumas administrações, como vendedor autônomo, isso há pelo mais de 20 anos.
Segundo informações de um familiar, ele foi internado na quinta-feira (4) indo diretamente para a UTI, vindo a falecer em intervalo de 24h. O quadro clínico dele foi tratado como suspeito de Covid-19. Deixou esposa, filhos e netos.
A nota de falecimento de um idoso de Braúna, informando que não haveria velório, não estaria relacionada ao Covid-19, mas por uma decisão familiar.
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