6,8 mil pessoas deixaram de tomar a 2ª dose da vacina contra a Covid na região
Saúde
Dados da DRS-2 indicam que 1.263 não tomaram da AstraZeneca e 5.562 do Butantan
Ivan Ambrósio 08/05/2021Pelo menos 6.825 pessoas deixaram de tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19, o novo coronavírus, na área da DRS-2 (Departamento Regional de Saúde) de Araçatuba, que abrange diversos municípios, entre eles, Penápolis.
É o que mostra levantamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde, divulgado durante coletiva de imprensa na tarde de ontem (7), no Palácio dos Bandeirantes. Dados apontam que, na região, 1.263 pessoas não voltaram para tomar a segunda dose da vacina da AstraZeneca e 5.562 deixaram de completar a imunização com a Coronavac.
Atualmente, para quem tomou a do Butantan, o recomendado é tomar a segunda dose de 21 a 28 dias após a primeira aplicação. Já no caso da AstraZeneca, ela deve ser aplicada após 12 semanas. A grande preocupação dos cientistas é que pessoas parcialmente imunizadas favoreçam variações mais resistentes do coronavírus, já que, quanto mais o vírus circula, há novas chances dele sofrer mutações.
ESTADO
Em todo o Estado, mais de 400 mil pessoas não compareceram aos postos de vacinação para tomar a segunda dose da vacina. Os dados, consolidados até quinta (6), mostram que 400.958 que já receberam a primeira dos imunizantes disponíveis ainda precisam completar o esquema vacinal, ou seja, receber a segunda dose.
O total inclui 101.753 pessoas que tomaram a da Fiocruz (Astrazeneca/Oxford) e outros 299.205 referentes a do Butantan (Coronavac). “Todos aqueles que não foram a uma unidade básica procurar a segunda dose não estão imunizados. Precisamos que as pessoas se imunizem”, afirmou a coordenadora geral do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula.
Cerca de metade das pessoas que se enquadram nestes públicos reside na Grande São Paulo, que registra 196.169 faltosos. As regiões de Taubaté, Sorocaba, Baixada Santista, Ribeirão Preto e Campinas, que têm alta densidade populacional, respondem em média por 5% a 7,5% do total de faltosos no Estado.
Com base nas estatísticas populacionais previstas pelo Ministério da Saúde para cada faixa etária ou público específico, o governo define as remessas de doses necessárias para uma das 645 cidades avançar em cada etapa da campanha. Os quantitativos de primeira e segunda dose são idênticos, realizados em duas entregas diferentes para que o município realize a aplicação e conclua a imunização das pessoas.
As grades de vacinas são enviadas com base no cronograma do PEI e com todas as orientações técnicas para uso dos imunizantes, em conformidade com o intervalo de tempo de aplicação entre as doses.
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