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76% dos veículos rodando em Penápolis têm dez anos ou mais de uso

Cidade

42.749 das 55.817 computadas em dezembro foram fabricadas de 1928 a 2013

Envelhecimento é influenciado, principalmente, pelo alto preço do zero quilômetro

Envelhecimento é influenciado, principalmente, pelo alto preço do zero quilômetro. Foto: Ivan Ambrósio

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Levantamento feito INTERIOR, com base em dados da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), mostra que 76% dos veículos rodando em Penápolis estão com dez anos ou mais de uso. De acordo com os dados disponibilizados pelo órgão, 42.749 unidades das 55.817 computadas em dezembro de 2022 foram fabricadas de 1928 a 2013.

O número, no entanto, é menor se comparado com 2021 quando, dos 54.621 veículos, 42.756 possuíam até dez anos. O envelhecimento na frota é influenciado, principalmente, pelo alto preço do zero quilômetro, fazendo com que se opte pelos seminovos.

Dependendo da marca e do modelo, um carro novo pode custar em torno de R$ 70 mil. Para se ter uma ideia, uma pessoa que recebe até um salário mínimo precisaria trabalhar interruptamente por aproximadamente quatro anos e meio, sem gastar absolutamente nada de seus vencimentos, para comprar um zero quilômetro, sendo o mais “barato” e desde que não houvesse reajuste no preço.


AUMENTO

Além dos veículos terem dez anos ou mais de uso, a frota no município tem crescido exponencialmente. Em 2013, a cidade possuía 42.294 unidades. Em dezembro de 2022, passou para 55.817, ou seja, uma elevação de quase 32%.

Estudo feito pelo Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) apontou que a idade média dos veículos brasileiros vem aumentando desde 2014. No período, o envelhecimento elevou-se em quase dois anos.

Para ter uma ideia, no período, a idade média era de oito anos e seis meses. Em contrapartida, atualmente, é de dez anos e sete meses, sendo de dez anos e nove meses para automóveis e oito anos e cinco meses para motos.

O órgão enfatiza que as possibilidades de reversão desse fenômeno dependem da intensidade do crescimento das vendas de veículos novos e de políticas públicas que exijam a retirada de circulação das unidades mais antigas.



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