9º Torneio de Rugby em Cadeira de Rodas acontecerá de 21 a 23
Esportes
Com promessa de eletrizar e surpreender o público, torneio paraesportivo traz ação e adrenalina
Da Redação 13/04/2022Entre os dias 21 e 23 deste mês, o Ginásio de Esportes Antônio de Castilho Braga, o Gigantão Azul, sediará o 9º Torneio de Rugby em Cadeira de Rodas de Penápolis “Priscila Ribeiro Martinez Torrezan” que contará com a participação de atletas da Seleção Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas.
O evento, que tem entrada franca, é organizado pelo Rotaract Club de Penápolis XV de Março e tem como objetivo fomentar a inclusão social de pessoas com deficiência por meio da prática esportiva, além de promover jogos que prometem surpreender o público presente.
O torneio já está em sua nona edição e se consolida como um dos mais importantes eventos de rugby em cadeira de rodas do Brasil. “A população de Penápolis e região poderá ter certeza que encontrará jogos eletrizantes e de muita superação, contando com atletas do Brasil inteiro que fazem de nosso torneio um espetáculo”, garante Milena Pereira, organizadora desta edição do evento.
Os jogos acontecerão às 15h, 17h, 19h e 21h. Para isso, seis times profissionais de várias partes do Brasil se enfrentarão em Penápolis. Um deles é o BSB Quad Rugby, de Brasília-DF, que viajará mais de 800 quilômetros para chegar à Penápolis. Outra equipe que virá de longe é o Minas Quad Rugby, de Belo Horizonte-MG.
O IREFES Quad Rugby representará o Estado do Espírito Santo. Já os paulistas serão representados pelo Ronins Quad Rugby, que é de São Paulo-SP e por dois times do interior: o MSB Quad Rugby, que é de Bebedouro e o Gigantes, representante de Campinas.
De acordo com o atleta Davi Abreu, de 31 anos, que compete pelo Minas, o esporte trouxe a reabilitação verdadeira, a exploração dos limites, um ganho de força e a socialização. Ainda segundo ele, no Torneio de Penápolis, joga-se o rugby raiz, quando o resultado é o que menos importa.
Quem também fala sobre o espírito de solidariedade e união presente no torneio é o jogador do Santer, Daniel Gonçalves, de 35 anos, que explicou que o rugby em cadeira de rodas tem um trabalho social mais relevante que o próprio alto rendimento - dos atletas.
“Ele mudou minha vida não só fisicamente. Nesse esporte, encontrei uma forma de ajudar outras pessoas que passaram pelo mesmo que eu”, disse. (*) Com informações da A/I do Rotaract Club de Penápolis XV de Março
Comentários
Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.