A2 terá término dentro dos gramados
Esportes
Jogos poderão ser realizados, inicialmente, com portões fechados, evitando qualquer risco de aglomerações
Dentre as questões, o campeonato será concluído em campo, conforme estabelece o regulamento da competição. Foto: Ilustração
Por videoconferência, os dirigentes da FPF (Federação Paulista de Futebol) e os presidentes dos clubes que disputam o Campeonato Paulista da Série A2 decidiram pela continuidade da competição deste ano, paralisada devido à pandemia provocada pelo coronavírus.
A reunião virtual, realizada na quinta-feira (16), serviu para, por unanimidade, chegaram ao entendimento sobre a situação atual provocada pela Covid-19. Dentre as questões, o campeonato será concluído em campo, conforme estabelece o regulamento da competição.
A medida seria em respeito aos torcedores, parceiros comerciais dos clubes e da competição e ao Grupo Globo, detentor dos direitos de transmissão. Devido ao cenário da pandemia, não foi definida nenhuma data para a retomada, que somente será acordada em nova videoconferência a ser agendada, seguindo as determinações das autoridades públicas de saúde.
Os jogos poderão ser realizados inicialmente com portões fechados, evitando qualquer risco de aglomerações e o campeonato cumprirá a Lei Pelé, o Estatuto do Torcedor e a legislação geral vigente, bem como, o estatuto da FPF e os regulamentos geral e específico da competição.
A pedido dos clubes, para a conclusão do campeonato, os departamentos de competições, registro e jurídico da federação estudarão a possibilidade de inscrição de atletas de base que não se enquadrem nos critérios da lista B já previstos e a comissão médica está trabalhando no desenvolvimento de um protocolo de segurança, que proteja a saúde e integridade de todos os envolvidos nos jogos.
A federação e os clubes da A2 entendem que as dificuldades de organização de datas e a possibilidade de realização de jogos com portões fechados geram consequências comerciais e técnicas negativas para todos. No entanto, prevaleceu a convicção de todos de que a priorização da saúde e da segurança dos milhares de profissionais envolvidos no futebol se faz necessária nesse momento, e é o princípio que guiará todas as nossas decisões. (*) Com informações da A/I do Penapolense
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