Acidentes nas rodovias da região diminuem 10% de janeiro a novembro

Polícia

Dados foram divulgados pela Polícia Militar Rodoviária; ações e fiscalizações continuarão em 2020

Ivan Ambrósio 22/12/2019

Os acidentes nas rodovias da região – incluindo a Marechal Rondon (SP-300) e Assis Chateaubriand (SP-425), que passam por Penápolis - diminuíram 10% de janeiro a novembro, segundo dados divulgados essa semana pela Polícia Militar Rodoviária.

Nestes 11 meses, foram computados 876 ocorrências, ante 971 do mesmo período do ano passado. Já os casos sem vítimas caíram de 512 para 451 e os com vítimas, de 459 para 425. Apenas os acidentes com óbito aumentaram de 31 para 32.

Para o primeiro-tenente Gercimar Dias dos Santos, a redução se deve a uma série de fatores, entre eles o trabalho de fiscalização e conscientização feitas ao longo do ano pela corporação. “Tivemos um período bastante intenso, onde conseguimos obter bons resultados. Nossa meta é cada vez diminuir estes índices”, disse.


TESTES

A quantidade de testes etilômetros – bafômetro – feitos pela polícia foi de 83,74% nas rodovias. No mesmo período de 2018, os condutores submetidos ao exame foram de 64,91%. “O uso de bebidas alcoólicas ainda é uma questão que afeta diretamente para os acidentes e, por isso, estamos cada vez mais intensificando nossas ações neste sentido, onde podemos ver que isso contribui para a redução dos casos”, destacou.

Outro fator que ainda preocupa é a utilização ou manuseio do celular enquanto conduz veículos, cujas autuações subiram de 248 para 677 e a falta do uso do cinto de segurança. Levantamento feito recentemente pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) mostrou o aumento de conscientização dos motoristas sobre o uso do equipamento e, ao mesmo tempo, que mais ações precisam ser feitas para ‘zerar’ o índice dos que não o utilizam.

Segundo os dados, o uso do cinto de segurança entre motoristas e passageiros aumentou nas rodovias da região de Araçatuba. No entanto, apesar do resultado positivo, 28% dos ocupantes, principalmente os que estão no banco traseiro dos automóveis, ainda viajam sem colocar o equipamento.

Os números, segundo o órgão, fazem parte de ações e campanhas educativas feitas ao longo dos últimos cinco anos feitos pela agência e concessionárias. No final de 2014, levantamento da Artesp apurou que mais da metade dos ocupantes do banco traseiro não utilizavam o cinto.

Na época, a adesão era de apenas 41% das pessoas. Já em relação ao uso do equipamento entre motoristas e passageiros do banco dianteiro era de 94% e 91%, respectivamente. Em agosto deste ano, a pesquisa foi refeita e a atualização dos dados apurou que houve significativo aumento do uso do equipamento nas rodovias da região, sendo 96% dos motoristas, 95% dos passageiros do banco dianteiro e 72% dos ocupantes do banco traseiro que usavam corretamente o cinto no momento da abordagem dos pesquisadores.

“Infelizmente, as pessoas esquecem a importância do cinto de segurança. Sem esse acessório, em caso de acidente, o condutor, ou passageiro, pode ser arremessado para fora do carro, podendo causar danos graves e até a morte. Continuaremos com as ações de educação e fiscalização, orientando a todos a importância de manterem a prudência no trânsito, seja pelo uso do cinto, não fazer ultrapassagem em local proibido, excesso de velocidade, utilização do celular ou de bebidas alcoólicas e conduzir com sono”, finalizou o primeiro-tenente.


PRODUTIVIDADE

Quanto à produtividade da Polícia Rodoviária, os números também são positivos. Em 2018, houve a captura de 24 procurados; já nesse ano, 47. Apreensões com tráfico de drogas subiram de 31 para 69 e de porte de nove para dez ocorrências. No ano passado, foram pouco mais de sete mil toneladas de drogas apreendidas. Em 2019, o número é de dez toneladas e meia.