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Acusado de encomendar a morte da mãe e do padrasto teria mandado matar até o cachorro da família

Polícia

Contratado para cometer os crimes disse à polícia que recusou

Sorrentino participou da reconstituição dos crimes na última quarta-feira

Sorrentino participou da reconstituição dos crimes na última quarta-feira. Foto: Lázaro Jr./Hojemais Araçatuba/Colaboração

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Daniel Cantarani Sorrentino, de 36 anos, que confessou ter encomendado a morte da mãe e do padrasto em Araçatuba (SP), também teria mandado matar um dos animais de estimação da família, um cão da raça Pug. O animal só não foi morto porque Renato Balbino de Souza, de 37, contratado para a execução dos crimes, não teria concordado.

Essa informação foi confirmada pelo Hojemais Araçatuba com as autoridades após a realização da reconstituição dos crimes , que foi realizada na última quarta-feira (18). A reportagem já havia sido informada que Sorrentino teria mandado matar o cão. Durante a reconstituição, vizinhos comentaram que a família possuía vários animais de estimação, inclusive aves.

A polícia confirmou que a família possuía o Pug, dois gatos e várias calopsitas. Em depoimento, após ser preso, Souza contou que havia recebido os R$ 700 para matar o casal e que Sorrentino também havia ordenado que matasse o cachorro.

Entretanto, o contratado disse que não iria fazer isso, mesmo sendo pressionado pelo contratante. Ainda de acordo com a polícia, após a morte do casal e a prisão do filho, esses animais foram entregues a um familiar das vítimas.


INVESTIGAÇÃO

Magali Cantarani Luz, de 61 anos, e o companheiro dela, Lourival Aparecido Poletti, de 56, foram mortos com golpes de cabo de machado, na residência onde moravam, na rua José Xavier Couto, na noite de sexta-feira (13).

Como foi informado pelo delegado José Abonízio, responsável pela investigação, a versão apresentada pelo contratado foi de que o filho alegava que o casal não aceitava a condição de homossexual dele e que não gostava que ele saía de casa para as noitadas. Já Sorrentino disse que o padrasto brigava com a mãe dele e ao vê-la adoecendo, ele teria resolvido matar os dois.

Foi o filho do casal foi quem chamou a polícia no início da madrugada de sábado (14), alegando ter encontrado a mãe ferida na garagem após sair para comer pastel. Enquanto atendia a ocorrência, a polícia descobriu o corpo do padrasto dele dentro do porta-malas do carro que estava na garagem, constatou que havia muito sangue pela casa, mas não havia indícios de assalto.


CONFESSOU

O filho do casal foi levado para a delegacia e pela manhã, acabou confessando que havia contratado um amigo, com o qual também teria mantido um relacionamento amoroso, para matar o padrasto e a mãe, mediante pagamento de R$ 700.

Souza foi apontado por ele como autor dos crimes, encontrado no mercado onde trabalhava, levado para a delegacia e confirmou a versão. Disse ainda que com o dinheiro que havia recebido, ele passou em um posto de combustíveis e comprou um galão de gasolina, combustível que seria usado para incendiar os corpos.

Esse galão foi encontrado na calçada da casa que fica na frente do local onde as vítimas moravam. Após o casal ser morto, os investigados pretendiam desovar os corpos em uma área do ribeirão Baguaçu e incendiá-los. Eles desistiram porque não conseguiram colocar o corpo de Magali no porta-malas do carro.


PRESOS

A dupla segue presa na cadeia de Penápolis, onde aguarda o inquérito ser relatado à Justiça. Os dois devem ser indiciados por homicídio com cinco qualificadores.

Uma mulher de 40 anos, que trabalhava com Souza, também foi presa acusada de ajudar no planejamento dos crimes e ter fornecido medicamentos controlados que estavam sendo colocado no suco do casal pelo filho, com a intenção de causar morte por infarto. (*) Com informações do Hojemais Araçatuba



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