Adiado projeto que restringe despesas com servidores aposentados
Cidade & Região
Imprensa/Câmara 05/12/2018A Câmara Municipal de Penápolis adiou segunda-feira, dia 3, por uma semana, a votação de projeto do seu presidente, Rubinho Bertolini (SD), de proibição do envio de servidores municipais aposentados para congressos e cursos com despesas à administração municipal.
O impedimento proposto tem objetivo de promover incentivo de capacitação de funcionários com maior expectativa de tempo de trabalho e buscar economia em gastos.
"Temos que incentivar os novos funcionários.
Na polícia militar do Estado de São Paulo, por exemplo, um ano antes do policial se aposentar, ele já é proibido de fazer curso de capacitação pelo poder público", discursou Rubinho Bertolini na tribuna do Legislativo.
O vereador Evandro Tervedo Novaes (DEM), apontou casos de aposentados responsáveis por gerenciamento na administração municipal, como na Emurpe, o que demanda cuidado para não haver prejuízos nos aperfeiçoamentos a partir da proibição defendida.
O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo (PSD), também manifestou preocupação para situação em que o indicado para eventos de capacitação seja de situação específica ocupada por aposentado.
O pessedebista levantou a possibilidade de emenda ao projeto para evitar conflitos entre cargo, curso e aposentadoria.
O vereador Nardão Sacomani (DEM), discursou que existem eventos que não têm necessidade de participação e outros são primordiais.
O vereador Francisco José Mendes, o "Tiquinho" (PSDB), cobrou maior controle de gastos de viagens na esfera pública municipal.
"Não dá mais para ver viagens e viagens, do nada para lugar nenhum", criticou o tucano sobre despesas com deslocamentos para fora.
O vereador Júlio Caetano (PSD), reforçou pedido por maior controle de gastos.
"Tem muitas coisas que não necessitam de viagens e podem ser conseguidas por outros meios".
A vereadora Ester Sezalpino Mioto (PSD), afirmou que a restrição de viagens ajudará o Executivo a fazer uma boa gestão.
O vereador Adalgiso do Nascimento, o "Ziza" (MDB), considerou que o projeto possa ter que receber alteração para sua flexibilização. Imprensa/Câmara
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