Aluno chama professora de ‘macaca’ após ela pedir para entregar celular em escola estadual
Polícia
Ela leciona educação física e o estudante do 1º ano do ensino médio teria sido flagrado durante a aula usando o celular, o que é proibido
Da Redação 21/05/2025
O estudante foi levado até a diretoria da escola, onde alegou que os xingamentos foram proferidos contra uma colega de sala, e não para a vítima. Foto: Reprodução/Internet
Uma professora de uma escola estadual em Penápolis registrou boletim de ocorrência de injúria racial contra um aluno de 15 anos, após ser ofendida por ele. O caso ocorreu no último dia 12, mas foi comunicado à polícia na tarde de sábado (17).
Conforme o que foi apurado, a docente leciona educação física e o estudante do 1º ano do ensino médio teria sido flagrado durante a aula usando o celular, o que é proibido por legislação estadual e federal.
CORREDOR
Neste momento, a professora solicitou que o aparelho fosse entregue a ela, repassando-o para a vice-diretora da instituição.
No entanto, após a aula, quando caminhava pelo corredor da escola, foi surpreendida pelo aluno, que a seguia e comentou com a voz alta que ela seria “preta e macaca” e que “teria pegado o celular”.
O estudante foi levado até a diretoria da escola, onde alegou que os xingamentos foram proferidos contra uma colega de sala, e não para a vítima. Em seguida, pediu desculpas à professora.
O caso foi registrado na Placon (Plataforma Conviva) do Governo do Estado de São Paulo, sendo a vítima orientada a registrar o BO na delegacia.
NOTA
Em nota, a Seduc (Secretaria de Estado da Educação) informou que lamenta o caso e está à disposição da docente. “A direção da unidade convocou os responsáveis pelo aluno para ciência dos fatos e afastou o estudante das atividades presenciais durante 3 dias”, informou a pasta.
Ainda conforme divulgou a secretaria, durante a semana, uma equipe do Conviva-SP (Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar) realizou uma série de atividades de prevenção e combate à injúria racial, bullying e outros tipos de agressão.
“O grêmio estudantil da escola também está mobilizado para a promoção de ações de combate ao racismo”, finalizou. O caso será apurado pela Polícia Civil. (*) Com informações de Ivan Ambrósio/Colaboração
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