Apap defende adesão de mais voluntários para a causa animal
Cidade
Entidade busca ainda recursos para manter a estrutura de atendimento
Carlos Netto 17/12/2019A Apap (Associação Protetora de Animais de Penápolis) promove diversos eventos na comunidade, sempre em busca de recursos para manter a estrutura de atendimento aos animais que estão sob os cuidados da entidade no bairro Santa Terezinha.
Como são os eventos e as contribuições voluntárias da comunidade que conseguem manter parte da estrutura e atendimento, o presidente da entidade, Lauro Kussano, explicou que a diretoria solicita a participação de todos nos eventos promovidos pela entidade, bem como na adesão aos projetos, na qualidade de voluntários.
“Não podemos pagar em dinheiro, mas tem algo aqui que vale muito também. Venha fazer parte da família Apap”, pediu. Ele disse que, muitas vezes, o trabalho da associação é questionado, inclusive argumentam que só pedem ajuda, mas, na hora que precisa, não recolhem.
Segundo a entidade, são alguns os fatores que causam essa impressão, pois existem mais pessoas abandonando animais do que resgatando. Alertam que, ao presenciarem o abandono ou maus tratos dos animais por parte de vizinhos ou parentes, as pessoas devem fazer a denúncia na polícia.
“O fato é que estas pessoas preferem tranferir à responsabilidade para a Apap, do que eles mesmos ajudarem a resolver o problema, denunciando o fato à polícia”, diz a Kussano. Por outro lado, a demanda é muito grande em razão das pessoas preferirem comprar um animal a adotar.
TRABALHO
Em sua página no Facebook, a Apap informa que evita postar resgates (somente as adoções) pois entende que o objetivo principal é resgatar, cuidar e encontrar um novo lar.
Partindo desse princípio, a entidade não posta como os animais chegam para atendimento, pois muitas vezes são vítimas de acidentes, estão doentes e com carrapatos. Outros chegam picados por cobra, ou foram abandonados em sacos amarrados, no meio do mato.
“Então somente postamos quando eles estão saudáveis, no colo de alguém com sorriso no rosto. Postamos com eles (animais) levando mais amor para mais uma família”, esclareceu.
A entidade lembra que entre o resgate e a adoção existe muito trabalho, despesas e eventos para pagá-las, e a melhor forma de ajudar é não comprar animais. “As pessoas devem agir assim, inclusive instruir seus amigos e familiares para que haja dessa forma”, pediu Kussano.
CAMPANHAS
A Apap está oferecendo para quem doar R$10 neste final de ano, um lindo calendário com as fotos dos animais (cães e gatos) que passaram pela entidade. “Esperamos contar com a ajuda dos nossos amigos nessa campanha, que podem adquirir o calendário com alguns de nossos voluntários, nos pontos parceiros, ou na própria Apap nos dias de visita”, lembrou o presidente.
Agradeceram às todos os colaboradores e voluntários, anônimos ou não, pelas doações que chegam à entidade. Uma delas, do Colégio Futuro, que fez uma campanha pedindo ração e produtos de limpeza. A outra, da turma da Casa da Amizade de Penápolis, que também ajudou os animais da Apap.
A entidade agradece todos amigos que doaram alimentos para a campanha do Yakisoba. Gustavo Reis em especial, Supermercado Kawakami Penápolis que permitiu fazer a arrecadação; e aos que prestigiaram comprando o yakisoba, bem como aos voluntários, e Mariah Penteado, por emprestar o salão Mariah Festas e Decorações para a entrega.
ABANDONO
A Apap reforça a necessidade das pessoas, ao presenciarem o abandono ou maus tratos dos animais por parte de vizinhos ou parentes, fazerem a denúncia na polícia. Também informa sobre a disponibilidade da Depa (Delegacia de Eletrônica de Proteção Animal), um serviço via internet à disposição da população para denúncias de crimes ocorridos no Estado de São Paulo.
Trata-se de um ambiente seguro para que possa fazer suas denúncias envolvendo animais com total tranquilidade. É necessário identificar-se para fazer a denúncia e o sigilo dos dados serão preservados se optar pela privacidade no momento do cadastro da denúncia.
As providências tomadas pela polícia poderão ser acompanhadas através do número de protocolo gerado após a efetivação da denúncia, juntamente com o número do CPF do denunciante informado. Como a falsa comunicação de um crime tem pena prevista no artigo 340 do Código Penal, todas as informações descritas no site devem ser verdadeiras.
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