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Após demissões, funcionários da Embraer entram em greve

Geral

Paralisação impede desligamento dos empregados, diz sindicato

Na assembleia, além do pedido de reversão das demissões, os trabalhadores aprovaram proposta de um teto salarial de R$ 50 mil na companhia

Na assembleia, além do pedido de reversão das demissões, os trabalhadores aprovaram proposta de um teto salarial de R$ 50 mil na companhia. Foto: Antonio Milena/Arquivo Abr

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Em assembleia na tarde desta quinta-feira (3), funcionários da Embraer decidiram entrar em greve após a empresa anunciar a demissão de 900 trabalhadores. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a medida impede a conclusão do processo de desligamento dos empregados.
“Os trabalhadores da Embraer aprovaram em assembleia, nesta quinta-feira, a deflagração de greve contra as demissões anunciadas pela empresa. Com isso, a Embraer fica proibida de concluir os cortes dos 2.500 trabalhadores [900 demissões somadas a 1.600 desligamentos de funcionários que aderiram a planos de demissão voluntária propostos pela empresa]. A legislação brasileira proíbe a demissão de grevistas”, diz, em nota, o sindicato.

Na assembleia, além do pedido de reversão das demissões, os trabalhadores aprovaram proposta de um teto salarial de R$ 50 mil na companhia.

“Há três salários superiores a R$ 1 milhão por mês na empresa. Um deles chega a R$ 2.170.666,62 e é descrito no documento como sendo de um conselheiro. Há ainda o registro de 46 salários superiores a R$ 100 mil e 127 superiores a R$ 50 mil”, ressalta a nota do sindicato. (*) Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil - São Paulo



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