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Aprovado projeto de colar de girassol para identificar pessoa com deficiência não visível

Política

Regulamentação e distribuição serão pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social

Letícia Sader, autora do projeto para instituição do uso do colar de girassol

Letícia Sader, autora do projeto para instituição do uso do colar de girassol. Foto: Imprensa/Câmara

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Pessoas com deficiência não visível, como síndromes ou transtornos de natureza mental, intelectual e sensorial, a exemplo do autismo, poderão contar com uso de colar de girassol como instrumento auxiliar de orientação na sua identificação em Penápolis.

A instituição do atendimento, através de projeto de lei de autoria da vereadora Letícia Sader (MDB), foi aprovada por unanimidade na última segunda-feira (3), pela Câmara.

O colar de girassol consiste num meio que a Comunidade Internacional criou para que pessoas com deficiência não visível possam usar, de forma voluntária, visando sua fácil identificação, evitando indagações, explicações e constrangimentos para assegurar os direitos à atenção especial e atendimentos prioritário e humanizado.

“Diferente de pessoas com deficiência física, existem muitos casos de pessoas com outros tipos de deficiência que não são identificadas facilmente, o que traz dificuldades e constrangimentos para os atendimentos preferencial e prioritário”, afirmou Sader.

A propositora informou que a regulamentação e distribuição do colar de girassol, acessório semelhante a crachás, deverão ocorrer pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, igual ao atendimento já efetivado com cartão para autistas.

Ela também acrescentou que o projeto segue o exemplo do que já ocorre em diversas cidades brasileiras e do mundo. “No entanto, o uso do cordão não dispensa a apresentação de documento comprobatório da deficiência oculta, caso seja solicitado”, disse.

Entre manifestos de apoio na tribuna ao projeto, o vereador Professor Bruno (PSD), disse que a iniciativa contribuirá para promover mais respeito às pessoas com deficiência não visível. Professora Jandinéia (PT) considerou que a medida representará importante auxílio para melhorar a qualidade de vida dos abrangidos pela nova legislação.

Nelson Kbção (Cidadania) relatou caso de uma criança com deficiência não visível ter passado por reclamações ao ficar pouco tempo a mais em cama elástica. Júlio Caetano (PSD) reforçou que o uso do colar de girassol na cidade será opcional, sem nenhuma obrigatoriedade para pessoas com deficiência não visível. (*) Com informações da A/I da Câmara



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